Presidente do PAICV focou na dívida pública e na queda da competitividade e degradação dos indicadores do desenvolvimento
De acordo com a Presidente do PAICV a Nação não está bem porque “o povo não está bem”.
JHA alertou o Governo no sentido de não medir o desenvolvimento na “leitura fictícia, enganadora e contraditória de números” e considerou que Cabo Verde está a assistir ao “renovar de promessas” e ao anuncio de “novos compromissos”, que segundo observou são para “substituir os velhos que foram votados ao esquecimento”.
A líder da Oposição pediu várias informações diretamente ao PM, nomeadamente, sobre “a degradação” dos indicadores.
“Diga-nos se o valor absoluto da dívida pública não tem registado aumento de 2016 à esta parte. Diga-nos se não estamos a aumentar, de forma perigosa, a cifra da dívida interna, com riscos evidentes para os dias que virão”, indagou.
Transportes
Parte do seu discurso foi sobre a Cabo Verde Airlines, com JHA a contra-atacar a pretensão da Icelandair em adquirir 51 % das ações da transportadora nacional.
Segundo disse, o atual Governo “desmantelou” a companhia de Bandeira, estando agora a vender a empresa “a militantes” e a “preço de banana”.
Na saúde, JHA descreveu o setor como “tão grave” mormente para as camadas mais vulneráveis, e sobre segurança, felicitou a entrada em funcionamento do sistema de video-vigilância não sem antes acusar existir o que considera “sentimento de indiferença, insegurança e de impunidade”.