Estado de emergência impõe recolher obrigatório – MAI

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“Todos os cidadãos, a partir de agora, têm esse dever e estão obrigados a cumprir um recolhimento obrigatório”

O Ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, adverte que o estado de emergência, em vigor desde domingo, 29, obriga ao “recolhimento obrigatório” a nível nacional, uma medida para evitar a propagação do Covid-19 em Cabo Verde.

“Todos os cidadãos, a partir de agora, têm esse dever e estão obrigados a cumprir um recolhimento obrigatório”, disse em entrevista à Televisão Nacional, no domingo.

O MAI sublinha que as saídas de casa, até 17 de abril, são apenas para “questões essenciais” e advertiu que o coronavírus “é perigoso” e põe em causa a saúde, por isso “temos de nos resguardar”.

Paulo Rocha explica que durante a vigência do estado de emergência tudo deve permanecer fechado, incluindo os restaurantes, bares e equiparados que “não podem” receber clientes. No caso da restauração, o serviço de encomenda deve ser assegurado via telefone, para entrega ao domicílio, mas os restaurantes devem permanecer fechados.

“As pessoas têm de aperceber que o assunto é mesmo sério”, disse o Ministro que garante, da parte das autoridades nacionais, pedagogia sobretudo nesta fase inicial, mas medidas “mais sérias” poderão ser tomadas, caso se justificar.

O estado de emergência “é de exceção” e como tal não se pode a fazer a vida normal e todos que residem no território nacional são abrangidos pela medida.

Paulo Rocha enfatiza que o estado de emergência é uma “medida extrema” para um problema também extremo, de “alcance global” e que está a por em causa a sustentabilidade de muitos países.

A nível planetário, o Covid-19 já fez mais de 724 mil casos de infeção e mais de 34 mil óbitos.