Estado de emergência prorrogado apenas na ilha de Santiago

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Presidente da República comunicou ao País, esta noite, a sua decisão de solicitar a manutenção da medida apenas na maior Ilha do País, epicentro da pandemia

A Ilha da Boa Vista deixa de estar em estado de emergência amanhã, no término da segunda renovação do decreto presidencial, mas Santiago vai continuar. A proposta do PR é prolongar o estado de emergência entre as zero horas do dia 15 e as 24 horas do dia 29 de maio.

Esta prorrogação será mais flexibilizada, e o PR diz que “existe um consenso” em como se pode retomar alguma atividade económica e exercer alguns “direitos fundamentais”. Os cultos religiosos são um destes direitos, desde que salvaguardado as medidas de segurança sanitária e distanciamento social. JCF sugere mesmo que se afaste a “proibição absoluta” de eventos nalgumas regiões, como Santiago Norte, admitindo que os mesmos sejam submetidos a regras que impeçam o contágio.

Com a prorrogação da medida, os limites são agora “mais flexíveis” e o Governo vai poder programar a “retoma gradual” de algumas atividades, como a construção civil, os serviços públicos e atividades agrícolas e similares.

Numa comunicação de cerca de 18 minutos ao País, o PR notou que a situação do Covid-19 em Santiago “é bem diferente” da Boa Vista, onde há apenas 6 casos ativos.

Apesar do aliviamento da medida, JCF alertou os cidadãos para a necessidade e importância de colaboração no combate à pandemia e disse continuar a “confiar” nos Cabo-verdianos, na sua sabedoria mas “sobretudo” no seu amor a Cabo Verde.



6 COMENTÁRIOS

  1. Extremamente sensata a medida. No entanto, deve também facilitar a vida dos vendedores ambulantes, pois a crise sócio económica está afetando diretamente as pessoas, mais do que os casos assintomáticos do Covid-19. Nesse momento temos que unir a prevenção ao aumento da produção económica.

  2. Foi uma decisão difícil, mas muito sábia, tomada pelo Presidente da República. O único arrependimento é que todos os concelhos de Santiago fora da Praia não foram libertados do estado de emergência.

    Agora cabe a cada um de nós fazer todo o possível para proteger um ao outro e, especialmente, os mais vulneráveis. Enquanto isso, as autoridades de saúde devem continuar fazendo o trabalho braçal para identificar e isolar o maior número possível de portadores do vírus. E as forças de segurança devem garantir que sejam observadas restrições à circulação de pessoas.

    Com fé, veremos que o vírus pode ser mitigado dentro de 2 semanas. Muitas pessoas não acreditam nisso, mas isso já foi feito em outras partes do mundo (como Nova York nos Estados Unidos), uma vez que as pessoas e as autoridades aderiram, estrita e sem falhar, aos princípios de contenção do vírus. Nós devemos ter fé.

  3. Infelizmente trata-se de uma péssima decisão já que nesta ordem de ideias o PR vai ter que renovar any Estado de emergência porque a situação epidemiológica não vai ficar resolvido com mais 15 dias, o que torma ridicula esta decisão ora tomada.

  4. O Sr. Monteiro Cabral Ambrozio,

    Você fez a pergunta: “para quem tiver um problema e solicitar a recuperação dos pais como medida de tomada de logotipo na entrada do pais?”

    Esta é apenas a minha opinião, mas parece óbvio que as autoridades de saúde devem confirmar que quem está entrando não está importando o vírus com elas. Portanto, todas as chegadas devem ser testadas imediatamente após a chegada e colocadas simultaneamente em quarentena trancada obrigatória por pelo menos 14 dias, sem qualquer contato físico com residentes locais, como amigos ou familiares. Toda a bagagem de mão recebida e a bagagem despachada, incluindo o conteúdo, devem ser desinfetadas caso o vírus entre na superfície. Após 14 dias, o indivíduo deve fazer 2 testes negativos (separados por vários dias) antes de poder ir para casa.

    Eu também acho que as pessoas que residem na casa do residente que retornou também devem ser testadas na data em que o residente chegar em Cabo Verde, permanecerem em quarentena em casa e testadas novamente após 14 dias (dois negativos). A razão para isso é garantir que, no caso de alguém em casa ser infectado logo após a libertação do residente, é evidente que não foi o residente que infectou os membros da família. Se essa dúvida não puder ser dissipada no caso de uma infecção subseqüente, o governo será acusado de ter permitido que o vírus seja importado e sua raiva também será direcionada ao residente que retornou! Mas, seguindo esse procedimento adicional de testar toda a família, fica claro que, no caso de uma infecção subsequente, a transmissão foi baseada na comunidade e não foi importada. Ou seja, foi apenas uma coincidência.

    É o que eu acho que deveria ser um procedimento razoável se os residentes que estão fora do país tiverem a oportunidade de retornar.

    • Muito bem explicado, também estou de acordo com a sua opinião para evitar dúvidas, mas pode acontecer por mera coincidência, que pode ser normal.

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