Estar firmes, fortes, com o foco no trabalho e olhos postos no futuro!

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“ O Mundo virou, mudou e trocou”

   Pitote

O nosso saudoso Pitote dizia repetidas vezes esta frase lapidar e nunca o levamos a sério. Pudera! Eramos bastantes jovens para o alcance da máxima. Tinha ele razão! Vivemos num mundo complicado em que as fakenews, as mentiras, os boatos fazem escola e invadem o nosso quotidiano. Mas temos que estar preparados porque, a partir deste momento, começam a inventar histórias de carochinha, factos, contam-se anedotas…. Etc. Contudo, temos de estar firmes, fortes, com o foco no trabalho e olhos postos no futuro!

O curioso disto tudo, é que pessoas bem identificadas utilizam as redes sociais com um único fito: tentar atingir o carácter e a honra das pessoas, empregando sempre as mesmas expressões “…incompetente, sem ideias, sem visão…” e isto está a tornar-se enjoativo. O pior é que são essas mesmas pessoas que a nível da idoneidade moral deixam muito a desejar, para não falar do nível intelectual. Quem tem telhado de vidro, não atira pedradas às casas dos outros.

Aproveito para informar que a liberdade de expressão não significa ofender outras pessoas. Liberdade não significa um capricho insensato, mas sim um autodesenvolvimento razoável na aceitação e na realização do “bem” – na persecução do bonum – e, como tal, está vinculada ao bem, ao que deve ser. Só aqui é que a liberdade humana alcança o seu sentido.

Com este enquadramento, diria que a política é um exercício da vontade. E no universo da política estão, face a face, a vontade e o mundo. A vontade quer intervir no mundo, agir com ele e, particularmente, quer mudar o mundo, a vida.

Assim, boa parte das críticas aos políticos provêm do facto dele ser alguém que decide. Que opta pelo menos mau, que não pode contentar toda a gente. Trata-se de algo difícil de entender para quem não tenha percebido a lógica da política, para quem não tiver aprendido a distinção entre direitos e aspirações. Ora, uma coisa é expressar uma aspiração e outra é decidir entre alternativas reais, assumindo a correspondente responsabilidade.

Ora bem, nas comunidades, o que há são vontades singulares, múltiplas, diversas e diferentes. Há pessoas, instituições, partidos, correntes de pensamento e opinião, pressões vindas de todo o lado. A vida diária é feita, ora da convergência ora da divergência dessas vontades concretas e singulares. Agir para lá dessas possibilidades e da consciência desses limites, é determinar uma vontade infeliz.

A política traz coisas muitas vezes surpreendentes e limitamos a registar. Eis a razão pela qual a democracia é o regime político menos pior na linha de Churchill: primeiro porque proporciona a liberdade dos cidadãos de opinarem sobre tudo e mais alguma coisa e, em segundo lugar, porque dá azo para que a “oposição externa” promova candidaturas para o partido oposto. É um autêntico paradoxo político seguindo as pisadas de Paul Ricoeur. Isto não é para ser levado a sério!

Em São Domingos, há um grupo que se auto intitula de “Djunta mó pá PAICV”, a promover candidaturas para o MpD, com objectivos claros. Estamos atentos! Convém informar que nas últimas eleições autárquicas aconteceu a mesmíssima coisa e o tiro saiu pela culatra. Desta vez, a história há- de repetir-se. Estamos certos e seguros, pois que não estamos em campanha e há neste momento um conjunto de obras a serem executadas no Município e brevemente serão lançadas outras tantas.

O trabalho fala por nós e o concelho de são domingos merece todo o nosso foco, respeito e dedicação rumo ao desenvolvimento e bem-estar da nossa gente.