Cerca de três mil pessoas, oriundas de 93 países diferentes, morreram naquela trágica manhã de 11 de setembro de 2001
Assinalam-se hoje 17 anos desde os atentados que mudaram os Estados Unidos e o mundo.
Na manhã de 11 de Setembro de 2001, Nova Iorque acordou para o horror: um avião embatera numa das Torres Gémeas. Num primeiro momento ainda havia dúvidas sobre o que se passava, mas quando os noticiários de todo o mundo exibiam as imagens do incêndio provocado pelo impacto do primeiro avião, surgia um segundo aparelho que embatia na outra torre.
Houve um outro avião que seguia para Washington mas que nunca chegou ao destino, despenhando-se na Pensilvânia, bem como outro que se despenhou no Pentágono. Mas na ‘mente coletiva’ o que ficou para a história são as imagens das duas torres. Em tempos poderiam parecer gigantes indestrutíveis. Mas naquele dia o mundo inteiro testemunhou a forma como desabaram sobre si próprias.
O mundo mudou. Nos anos seguintes, os Estados Unidos levaram a guerra até ao Afeganistão e Iraque como retaliação.
Aeroportos de todo o mundo mudaram regras de segurança para que nada igual voltasse a acontecer. Bin Laden, o líder da Al-Qaida tido como mentor do ataque há muito que foi abatido. O Médio Oriente, tantas vezes na história palco de violência e tensão, voltou a centrar as atenções sobre si. Ao mesmo tempo, até o canto de Nova Iorque que foi tão devastado naquele dia encontrou nova força e vigor na reconstrução.
Hoje em dia o 11 de Setembro é motivo para as mais variadas teorias da conspiração. Porém, 17 anos depois, há algo que vai para lá do contexto e que nunca pode ser desvalorizado: cerca de três mil pessoas, oriundas de 93 países diferentes, morreram naquela trágica manhã de 11 de setembro de 2001.