Constatação do chefe da diplomacia Norte-americana é feita na sequência da rebelião promovida ontem pelo grupo paramilitar Wagner
Numa reação àquele acontecimento, Antony Blinken observou que a rebelião liderada por Yegveny Prigozhin, “desafiou diretamente” a autoridade do Presidente Vladimir Putin, pelo que a situação, na opinião dos EUA “levanta verdadeiras questões e revela fissuras reais” ao mais alto nível da Rússia.
Os últimos dois dias foram intensos nas consultas entre os EUA e aliados Europeus sobre a crise na Rússia. O chefe da diplomacia Norte-americana discutiu, ontem, a situação na Rússia com seus homólogos dos países do G7, bem como com a Polónia e a Turquia.
Ao canal de televisão CBS, Antony Blinken declarou, entretanto, ser “muito cedo” para especular sobre o impacto da crise na Rússia ou a guerra na Ucrânia.
“Na medida que a atenção da Rússia é desviada (…), isso cria uma vantagem adicional” para a Ucrânia, enquanto decorre a contraofensiva dos Ucranianos, referiu, admitindo ser “muito cedo para saber como isto vai acabar”.
“É um quadro em evolução”, ajuntou, considerando ser “algo muito poderoso” o fato de haver alguém dentro do poder na Rússia a questionar, diretamente, a autoridade de Putin.
“Tiveram de defender Moscovo contra os mercenários que eles mesmos criaram”, referiu Blinken, insistindo no “fracasso estratégico” do Presidente Russo na Ucrânia.
