Afirmação é do Presidente Norte-americano, Joe Biden
O Presidente Norte-americano, Joe Biden, alertou hoje para a necessidade de se enfrentar a China em várias questões internacionais senão os Estados Unidos serão “esmagados”. “Se não fizermos nada, eles esmagam-nos”, afirmou Biden, na Sala Oval, reafirmando a disposição de enfrentar Pequim, depois de na véspera ter passado duas horas numa teleconferência com o homólogo Chinês, naquela que foi a primeira conversa com Xi Jinping desde que chegou à Casa Branca, a 20 de janeiro passado. “Passei duas horas ao telefone sem interrupção com Xi Jinping”, disse Biden.
De acordo com a Agência Lusa, o Presidente Norte-americano expressou o desejo de ser “muito mais perspicaz” do que o seu antecessor, Donald Trump, na questão dos Direitos Humanos e, ao mesmo tempo, dar uma continuidade relativa nas questões económicas.
Biden também defendeu uma abordagem mais pragmática em questões como o clima, negligenciadas por Trump.
O Presidente Norte-americano expressou ainda “profundas preocupações” sobre a “repressão em Hong Kong”, sobre as “violações dos direitos humanos” em Xinjiang e a posição cada vez mais desafiadora da China na região, especialmente em relação a Taiwan.
Na reunião por teleconferência, aprofundou a Casa Branca, Biden manifestou “profunda preocupação” relativamente às práticas económicas “injustas e coercivas” de Pequim, a repressão em Hong Kong e as “violações dos direitos humanos” em Xinjiang, onde vive a minoria muçulmana uigure, bem como as ações sobre Taiwan.
Os dois dirigentes falaram também da pandemia de covid-19 e dos “desafios comuns” que representam a segurança sanitária mundial e as alterações climáticas, de acordo com a Casa Branca.