Explosões em Cabul fazem pelo menos 60 mortos, incluindo 12 militares dos EUA

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Entre as várias dezenas de vítimas mortais estão um médico da Marinha dos EUA e 11 fuzileiros. São, ainda, apontados 140 feridos

O Pentágono confirmou, em conferência de imprensa, que pelo menos 12 militares dos EUA morreram, esta quinta-feira, nos atentados suicidas que tiveram lugar junto ao Aeroporto de Cabul, no Afeganistão. Outros 15 militares Norte-americanos ficaram feridos.

“É um dia duro”, disse o general Kenneth McKenzie, chefe do Comando Central, na conferência de imprensa onde confirmou a morte dos soldados Americanos. Durante a mesma interferência, o responsável revelou que os terroristas detonaram-se com bombas do lado de fora do aeroporto, e que se seguiu um ataque armado.

Os EUA temem agora que os ataques continuem. De acordo com o general Kenneth McKenzie, responsável pela conferência de imprensa, há outras ameaças “extremamente ativas” aos EUA em Cabul.

Uma terceira explosão ocorreu hoje em Cabul, após o duplo atentado que fez dezenas de mortos e feridos no exterior do aeroporto, onde as forças internacionais tentam retirar do Afeganistão milhares de cidadãos estrangeiros e Afegãos.

O ataque bombista ocorreu em dois pontos distintos: um, junto a um hotel da capital Afegã, e outro, junto a um dos portões do aeroporto de Cabul, onde se aglomeram milhares de Afegãos tentando fugir do País antes do final da ponte aérea organizada pelos Estados Unidos e seus parceiros da NATO.

São vários os relatos de vários órgãos de comunicação social sobre a atualização do número de mortos e de feridos, com a BBC, por exemplo, a citar um responsável do Ministério da Saúde do Governo Afegão para dizer que o número de feridos é de, pelo menos 140, e que há pelo menos 60 mortos resultantes dos dois primeiros ataques da tarde.