Exportações Cabo-verdianas em máximo do ano em julho após quebras

As exportações Cabo-verdianas atingiram em julho o valor mensal mais alto do ano, 504,5 milhões de escudos, depois de quebras em abril e maio, os meses mais afetados pela pandemia de Covid-19

De acordo com o mais recente relatório estatístico do Banco de Cabo Verde, as exportações totalizaram de janeiro a julho mais de 2.654 milhões de escudos, essencialmente peixe congelado e conservas.

Só em julho, o pico mensal do ano em valor das exportações do Arquipélago, Cabo Verde vendeu ao exterior 504,5 milhões de escudos em produtos, que não inclui as receitas do turismo. Em junho, as exportações tinham ascendido a quase 391,7 milhões de escudos, após as quebras de maio, com 179,7 milhões de escudos e de abril, com 324,6 milhões de escudos.

Do total das exportações contabilizadas de janeiro a julho no relatório do BCV, cerca de 80% foram de produtos do mar, essencialmente peixe enlatado e peixe congelado, equivalente em valor a mais de 2.108 milhões de escudos.

Em 2019, Cabo Verde exportou bens no valor total de 6.113,2 milhões de escudos, dos quais 4.856 milhões de escudos, referentes a produtos da pesca. Em 2018, as exportações bateram um recorde de 7.064 milhões de escudos, das quais 5.734 milhões de escudos de produtos do mar.

A indústria exportadora Cabo-verdiana é suportada por produtos do mar, como peixe fresco, congelado e enlatado, além de crustáceos, bem como uma pequena parte na atividade transformadora, com calçado e vestuário.

Segundo dados anteriores do Instituto Nacional de Estatística, Espanha é o País que mais compra os produtos Cabo-verdianos, com uma quota superior a 60%, mantendo uma forte atividade na indústria conserveira, essencialmente na Ilha de São Vicente.