FESTIVAL DA CALHETA: Tirando a nódoa no final, correu bem

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Organização explica que ocorrência no final do festival não tira brilho que o evento granjeou nos dois dias

Caiu o pano sobre a edição 2018 do festival de música da Calheta, em São Miguel. Avaliação feita pelo Vereador da Cultura, Natalino Tavares, é positiva à exceção do incidente ocorrido já mesmo no final que deixou uma “nódoa” num evento que desde o primeiro momento primou pelo civismo.

O show de Apollo G que praticamente já estava encerrado, com o artista a repetir excertos do último tema, acabou interrompido de forma brusca, devido a objetos que foram lançados do meio do público em direção ao palco, provavelmente por alguém que tinha outro objetivo que não festejar.

Instado sobre a entrada e venda de produtos em garrafas no interior do Estádio Municipal, o Vereador observou tratar-se de uma falha e falta de colaboração sobretudo dos vendedores que violaram um acordo estabelecido, no sentido de não vender produtos em garrafas.

No primeiro dia esse problema não se colocou, admite Natalino Tavares que lembra que a colaboração dos vendedores seria importante nesse sentido.

“No meio da euforia registou-se aquela anomalia com lançamento de objetos” o que no entender do Vereador colocou nódoa no evento que mesmo assim “foi um bom festival”.

“À exceção desse momento já no final, tudo correu bem”, lembrou Tavares que observa que artistas estiveram à vontade com o público para sessões de fotografia e autógrafos, que o público sempre correspondeu aos apelos de civismo. “É apenas esse momento”, lamentou, não sem antes mostrar-se preocupado com a falta de colaboração de alguns vendedores que introduziram garrafas no Estádio.

Na verdade o festival caminhava tudo bem. No último momento do seu show, Apollo G sugeriu ao público improvisar uma chuva. Distribui dezenas de garrafas de água para o seu desejo só que do meio do público começou a surgir garrafas lançadas em direção ao palco, situação prontamente controlada pela PN e agentes de segurança privada.