Pelo menos 12 Jornalistas foram mortos nas Filipinas durante a Presidência de Rodrigo Duterte e centenas foram submetidos a assédio e ameaças
“Estes casos mostram o perigo do exercício do jornalismo independente nas Filipinas, cuja imprensa é considerada uma das mais livres e pluralistas da Ásia”, lamentaram hoje a Freedom for Media, o Sindicato Nacional de Jornalistas das Filipinas e o Centro Filipino de Jornalismo Investigativo.
Estas entidades relataram que os casos de assédio e intimidação contra Jornalistas aumentaram durante o Governo do Presidente filipino, que começou a 30 de junho de 2016, e têm piorado nos últimos seis meses, especialmente na Internet.
No mesmo período, ocorreram três assassínios e uma tentativa de assassínio, concluem as organizações.
O relatório sublinhou que 44% dos atos foram cometidos por “agentes do Estado ou funcionários públicos” e que as formas de intimidação variam desde o ‘cyberbullying’, insultos, ameaças verbais, a prisão temporária e a remoção de artigos da internet.