FMI diz que Covid-19 fez o mundo entrar em recessão

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Diretora Geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, diz mesmo que “entramos numa situação sem precedentes”

A Diretora Geral do FMI observa que a pandemia global de saúde, Covid-19, se transformou numa “crise económica e financeira”, daí ser necessário ir além das medidas já tomadas, dando “prioridade” ao apoio fiscal direcionado a famílias e empresas vulneráveis, de modo a “acelerar e fortalecer” a recuperação logo em 2021.

“É agora claro que entramos em recessão” disse, admitindo ser esta “tão grave ou pior” do que em 2009.

Para o próximo ano, o FMI projeta uma “recuperação considerável”, mas Kristalina Georgieva observa que isso só será possível “se conseguirmos conter o vírus, em todos os lugares, e impedir que problemas de liquidez se tornem uma questão de solvência”.

O FMI defende ações políticas “fortes e coordenadas”, inclusive no nível multilateral.

“Embora o maior impacto na saúde tenha sido nas economias avançadas, os mercados emergentes e os países em desenvolvimento, especialmente os de baixo rendimento, serão particularmente afetados”, perspetivou, falando em necessidade de ajudar estes países de modo a “fortalecer” a sua resposta à crise e “restaurar” empregos e crescimento.