Fogo: 17 anos de prisão para homem acusado de matar e enterrar jovem num quintal

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Patricia-jovem assassinada

Tribunal também condenou o indivíduo a pagar uma indemnização de 1.500 contos ao filho da vítima

O suspeito pela morte da jovem Patrícia de Pina, natural de São Filipe do Fogo, morta em setembro de 2021, cujos restos mortais foram encontrados num quintal onde funcionava uma oficina de ferragem, foi condenado ontem, 28, a 17 anos de prisão e a pagar 1.500 contos de indemnização ao filho da vítima.

O suspeito se encontrava em prisão preventiva desde 1 de outubro, altura em que o crime foi desvendado pela Polícia Judiciária.

O homem estava indiciado da prática dos crimes de homicídio agravado e atentado contra a integridade de cadáver e cinzas.

O suspeito na altura teria alegado que a jovem teria morrido por overdose após consumo de cocaína e álcool, versão que foi contrariado pelo próprio Tribunal depois da audiência de julgamento, onde indica que o comportamento do arguido e as contradições entre a contestação e as declarações no julgamento demonstram que ele seria o autor do homicídio.

Por não ter conhecimento de como o suspeito terá matado a jovem e as razões que o levou a cometer o crime, o Tribunal alega não ter como agravar o homicídio, tendo acabado por condená-lo a 16 anos de prisão pelo crime de homicídio simples e um ano e seis meses pelo crime de atentado contra a integridade de cadáver e cinzas, fazendo cúmulo jurídico o mesmo foi condenado na pena única de 17 anos de prisão, além de uma indemnização ao filho.

Os familiares da vítima mostraram-se descontente com a sentença.



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