Fomento do diálogo político com parceiros como UE é fundamental para concretizar desenvolvimento sustentável

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Posição é do Primeiro-Ministro no seu discurso na abertura do debate na 10.ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da OEACP

No seu discurso na abertura do debate na 10.ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da OEACP, que se realiza em Luanda, Angola, o Primeiro-Ministro reconheceu que o fomento do diálogo político, da cooperação para o desenvolvimento e das relações económicas e tecnológicas sul-sul e com os principais parceiros, como a UE, “é fundamental” para concretizar a nossa ambição comum de desenvolvimento sustentável.

Ulisses Correia e Silva fez essa consideração quando debruçava sobre o OEACP, onde sublinhou que para que tal fosse construído de forma resiliente e sustentável entres continentes e três oceanos, interpela-lhes a vencer os desafios comuns de transição energética e de ação climática em prol das atuais e futuras gerações e do planeta terra; de eliminação da pobreza extrema, condição mínima para a dignidade humana; e de diversificação e inserção das nossas economias na economia mundial para aumentar o potencial de crescimento económico e de criação de empregos, particularmente para os jovens.

UCS não deixou de debruçar sobre as ações climáticas, onde realçou que nos Estados ACP são “incontornável” e que nos SIDS a proteção dos oceanos é vital, “uma emergência mundial”, entretanto, admitiu que seguem com particular interesse as iniciativas encetadas no âmbito da OEACP visando a operacionalização urgente do fundo destinado a financiar perdas e danos dos países em desenvolvimento.

Na ocasião, o Chefe do Governo saudou os esforços encetados no sentido da finalização do Índice de Vulnerabilidade e Resiliência, bem como o recente lançamento da Plataforma de Compromisso da Diáspora, importante para a troca de experiências e boas práticas do contributo das comunidades emigradas para o desenvolvimento, e sublinhou que Cabo Verde, na sua condição de pequeno estado insular em desenvolvimento, congratula-se com as iniciativas e atividades no quadro do Fórum dos SIDS, essenciais para a concertação de políticas para o atendimento das especificidades e necessidades de desenvolvimento.

“É nossa convicção que as disposições contidas na Declaração que acabamos de adotar traça uma visão firme dos propósitos da Organização que queremos sólida, útil, perene e catalisadora de um multilateralismo justo e equitativo”, declarou.