Forças Armadas querem reduzir custos “exorbitantes” de energia fóssil

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São mais de 1.6 milhões de Escudos mensais que se quer reduzir. Instituição Castrense pretende instalar, nas suas unidades, painéis solares e baterias

As Forças Armadas querem reduzir os custos “exorbitantes” de energia fóssil, de mais de 1.6 milhões de Escudos mensais, com a instalação de painéis solares e baterias, nas suas unidades. Entretanto, para isso, o País precisa de um financiamento. É exatamente isso que se está a fazer junto dos parceiros internacionais, de acordo com o Ministro da Defesa, Luís Filipe Tavares, que acompanhou o Primeiro-Ministro, numa visita às instalações das Forças Armadas, na Capital do País, esta quinta-feira, 17.

“Vamos mobilizar a cooperação internacional porque é muito fácil mobilizar recursos na área das energias renováveis e da transição energética, há grande ambição do nosso País”, precisou o Ministro.

O projeto das FA, apresentado hoje, está orçado em cerca de 33 mil contos, e caso venha a ser implementado irá ajudar em muito a Instituição, isso porque as FA irão poder pagar em quatro anos as dívidas que atualmente têm com a Electra como também irá possibilitar transferir as poupanças para outras áreas que mais precisam.

Por seu lado, o Primeiro-Ministro classificou este projeto de “bom” que está no centro do interesse do Governo, no âmbito da transição energética. “Vamos trabalhar com o Ministério da Energia de forma a que possamos fazer com que a poupança gerada pela introdução de energias renováveis possa financiar o próprio investimento que vai ter de ser feito. Vamos assegurar isso seguramente”, garantiu Ulisses Correia e Silva.