FÓRUM DE PARIS: BAD triplica apoio a Cabo Verde

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Decisão foi anunciada às autoridades nacionais de Cabo Verde. O BAD vai triplicar o seu apoio a Cabo Verde

O Banco Africano de Desenvolvimento, presente no Fórum de Paris, realizado semana passada na Capital francesa, decidiu triplicar o seu apoio ao Arquipélago.

A decisão foi anunciada ao Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, durante o encontro ocorrido dias 11 e 12, em Paris.

Durante encontro realizado em França, versando o tema “Construindo Nova Parceria para o Desenvolvimento Sustentável de Cabo Verde”, a Administração do BAD, na pessoa da sua Diretora Geral do Gabinete de Desenvolvimento Regional e de Negócios da África Ocidental, Marie-Laure Akin-Olugbade, elogiou as autoridades nacionais pelo seu empenho em reformas estruturais que permitiram ao nossos País obter um forte crescimento do PIB e uma boa governação.

Aquela responsável revelou a decisão da sua instituição em atribuir uma verba na ordem dos 175 milhões de euros, para o período que vai de 2018 a 2021, ao que se acresce um envelope adicional de 200 milhões de euros, exclusivamente para investimentos.

Refira-se que o BAD financia a construção do Porto do Maio e a ampliação do Porto da Palmeira na ilha do Sal.

Versão original aqui.



1 COMENTÁRIO

  1. Li, algures, que a JHA teria dito, algo que desconfio, até porque não acredito que a JHA perdeu as estribeiras, que o Governo foi a Paris apresentar a agenda do Paicv. Das duas, uma: a) a mulher doidou de vez, e, neste caso é caso para um médico psiquiatra entrar em campo, antes que fique demasiado tarde, ou b) a JHA renunciou o Paicv. Não faz muito tempo a JHA acusou o Ulisses de governar à direita. Ora, a visão de desenvolvimento que o Ulisses apresentou em Paris é de um político muito liberal, que acredita nas virtudes do mercado, numa economia de base privada, num Estado parceiro, tudo coisas que, em princípio, ofende os idiotas de esquerda. É normal que a JHA sinta vergonha de assumir como liberal e, por conta disso, em vez de ir ela própria à Paris, deseja que alguém vá no lugar dela. Por razões óbvias – não vá diabo tecer o fogo. Mas caramba, a mulher passa 15 anos no Poder e não se sente capaz de ir à Paris, sentar-se de frente com os patrões dos patrões franceses (MDEF); a mulher passa 15 anos a comer churrasco na Praia e não se sente capaz de ir à Paris falar com o Banco Mundial, com o FMI, com o BAD, com o BADEA, com a UE, eis que vá o Ulisses e a mulher entende que transfigurou-se no Ulisses, e que ela é Ulisses e Ulisses é ela, é caso para dizer que JHA emburrou-se! Ninguém condena a JHA pelo facto de o Paicv ter parado no tempo. Agora, sejamos claros: o Paicv não tem essa visão de desenvolvimento que tem o Ulisses Correia e Silva. Mais, o Banco Mundial, durante mais de uma década do Governo da JHA recusou aumentar as ajudas a Cabo Verde, tendo condicionado essas à privatização das empresas públicas, algo que é um sacrilégio para o Paicv. Bastou o Governo encontrar um parceiro no processo de privatização dos TACV, algo que é contestado pelo Paicv, para que os parceiros comecem a abrir os cordões, e logo vem a JHA dizer que o MpD está a implementar a sua política, é verdadeiramente estranho, quanto mais não seja que o que viu em Paris é contrário à ideologia do Paicv. Ou seja, como gosta de dizer o Olavo Coreia: o Paicv deseja ele próprio e o seu contrário, isto é, quer ser de esquerda e condena a direita, mas sonha com as política de direita. Assim não dá JHA.

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