Ganharam popularidade por serem laváveis e reutilizáveis, mas “não oferecem proteção suficiente contra as novas, mais infecciosas, variantes de covid-19”
A decisão de banir a utilização em espaços públicos e nos locais de trabalho é justificada, pelo Ministério da Saúde Francês, por este tipo de máscaras feitas em casa não oferecerem proteção suficiente contra as mutações, mais contagiosas, do SARS-Cov-2. A partir de agora, apenas máscaras cirúrgicas e FFP2 passam a ser recomendadas.
“O Alto Conselho de Saúde Pública recomenda, tal como eu, que os Franceses não utilizem máscaras feitas em casa”: as palavras pertencem ao Ministro da Saúde Francês, Olivier Véran, a propósito de um decreto emitido na sexta-feira que desaprova o uso deste tipo de equipamento caseiro de proteção individual em espaços públicos e nos locais de trabalho.
Ganharam popularidade por serem laváveis e reutilizáveis, mas “não oferecem proteção suficiente contra as novas, mais infecciosas, variantes de covid-19” — eis a justificação que sustenta a decisão do Governo, que desaconselha as máscaras de pano e de categoria 2.
“Máscaras de categoria 2 ou de tecido filtram apenas 70%, enquanto máscaras de categoria 1, como máscaras cirúrgicas, podem chegar a 95% se usadas corretamente. Como a variante é mais facilmente transmitida, é lógico: usar máscaras com o maior poder de filtragem ”, frisa Daniel Camus, do Instituto Pasteur em Lille, em declarações à rádio Franceinfo.
Desta forma, França sugere que os cidadãos cubram o rosto com máscaras cirúrgicas e FFP2.
Com Expresso-PT