O caso inédito deu-se ontem, na aprovação da Ordem do Dia da Assembleia Municipal da Praia, onde um Deputado Municipal, embora presente na sala da sessão, ficou sem votar e sem ser conhecido o seu sentido de voto
É mais um caso caricato no funcionamento da AM/CM da Praia. A polémica estalou na aprovação da Ordem do Dia da Assembleia Municipal, que tem 21 Deputados Municipais, sendo 11 do PAICV e 10 do MpD.
Logo no início da sessão ordinária de ontem, 12 de abril, tendo sido submetida à aprovação da plenária da AM a proposta da ordem do dia, um Deputado do PAICV resolveu abster-se por não concordar com a mesma.
No final da votação, feito a contagem dos votos a Presidente anunciou que os resultados seriam 10 votos a favor do PAICV, 9 votos contra do MpD e 1 abstenção do PAICV.
Nesse interregno, por ter sido ignorado um voto da bancada do MpD, a mesma protestou argumentando de que a Ordem do dia não teria passado.
Esgrimidos os argumentos, de imediato, a Presidente da Mesa resolveu repetir a votação. Porém, estranha e ineditamente foi desautorizada pelo Presidente da Câmara Municipal, usurpando os poderes da Assembleia Municipal, acenando e dando instruções à Presidente da AM, não permitindo que a mesma fizesse a repetição da votação, levando-a a submeter e a acatar a instrução do Presidente da Câmara.
Analistas ouvidos pelo OPAIS.CV consideram a situação como algo que, para além de inusitada é de extrema gravidade, não só pela usurpação de poderes do Presidente da Câmara, mas também porque a nenhum Deputado, estando presente na sala da sessão, se pode ficar sem ser conhecido o seu sentido de voto e, como é obvio, sem votar.
Alertam ainda os mesmos analistas que, esta é mais uma sessão que pode vir a ser anulada e impugnada em tribunal por a Ordem do Dia não ter sido aprovada.
Francisco Carvalho tem-se revelado um desordeiro anárquico, com timbre de aprendiz da ditadura que, para fedelizar uma certa base social de apoio (na sua maioria integrada por gente de limitados conhecimentos e/ou dependente de migalhas camarárias, que tanto se concretiza através de empregos ou através de subsídios financeiros ), usa a retórica do combate à corrupção misturada com a falsa moralidade, numa construção maquiavélica em que todos são suspeitos, menos ele próprio, puxando por isso tudo para debaixo dos seus colhoes, como forma de salvaguardar o interesse público municipal, diz ele. Rodeou-se de uma naipe de jovens quadros da mais baixa reputação moral e profissional, portanto rejeitados pelo mercado, sendo que o principal atributo que esses escolhidos exibem e’ o puchasaquismo e a bajulação do FC que também parece inspirar-se no líder coreano, o Kin- Jong- Un. Infelizmente a fragilidade e lentidão do nosso sistema de Justiça vem permitindo que essa gestão desordeira e afrontadora da nossa ordem jurídica araste por demasiado tempo, com evidentes prejuízos para o desenvolvimento da cidade. Mas, ninguém informado, salvo os seus ignorantes conselheiros, tem dúvidas de que a gravidade e a multiplicidade dos atropelos a lei, praticados por Francisco levará a dissolução dos órgãos municipais e a convocação de novas eleições na Praia. A grande incógnita e’ saber como comportará o PAICV enquanto Partido idôneo, face aos mais que evidentes atropelos legais do Francisco e sua impreparacao para o cargo. Francisco terá seguramente uma franja social de apoio, sobretudo os mais desinformados mas, muita gente responsável e idônea do PAICV rejeitara um eventual apoio a um homem tão demagogo e tão sem noção como este provou ser nestes já 18 meses.
Lamento profundamente que gente informada e esclarecida se deixa levar pela falsidade e desonestidade retorica de Francisco Carvalho no Conflito com o Club de Golf e Tênis da Praia. Tratar o Club de G. e Tênis como uma entidade privada estranha ao interesse público da Praia e’ não só uma estupidez como um sinal de ingratidão da Edilidade praiense em relação ao relevante papel social e desportivo que o CGT da Praia vem desenvolvendo, preenchendo o vazio no município da Praia no que toca a essas modalidades . Assim como se investe nos campos para futebol de 11, basquetebol, andebol ou outras modalidades, também o município e o Estado tem obrigação de investir em infraestruturas para o G e T. Sendo essas modalidades desportivas menos conhecidas do grande público, o CGT da Praia tem desenvolvido um relevante papel na sua promoção e popularização, constituindo um importante refúgio da grande massa juvenil que hoje prática a modalidade. Portanto, não é heresia nenhuma a Praia colocar dinheiro dos munícipes nas infraestruturas de Golfe e Tênis .
Camara uma lastima. Assembleia mete dó. A Presidente, sem pulso e a deixar.se dominar por Francisco. O povo da Praia quer eleições intercalares ja.
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