Fundo do Ambiente. Novo comunicado da PGR confirma que há dois acusados

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Tal como OPAÍS.cv noticiou, o processo não terminou. Há dois acusados, um deles é Moisés Borges, indiciado da prática de um crime de corrupção passiva, punido com pena de 2 a 8 anos de cadeia

A Procuradoria Geral da República esclareceu na última sexta-feira, 25, que a par do despacho de arquivamento do processo do Fundo do Ambiente “foi proferido na mesma ocasião o despacho de acusação contra dois dos arguidos”.

Sabe OPAÍS.cv que um destes arguidos é o então Diretor Geral do Ambiente, Moisés Borges. O “outro arguido” ainda não foi identificado.

Algumas imprensas e personalidades com claras ligações ao Partido de Janira Hopffer Almada e José Maria Neves, têm lançado a ideia de que todo o processo foi arquivado, mas a PGR veio clarificar que apenas a parte referente ao antigo Ministro Antero Veiga é que foi arquivado, devido à prescrição, mesmo assim, apontou-se irregularidades na atuação do Ministro.

Moisés Borges e um “outro arguido” continuam a contas com a Justiça Cabo-verdiana. A PGR diz mesmo que ambos aguardam a “efetivação de responsabilidade criminal”.

Moisés Borges, principal visado nos alegados desvios de recursos do Fundo do Ambiente, é acusado da prática de “um crime de corrupção passiva” e o “outro arguido”, responde pela prática de crime de “corrupção ativa”.

O crime de corrupção passiva prevê pena de 2 a 8 anos de cadeia e o de corrupção ativa, pena de reclusão que varia de 6 meses a 4 anos.

Leia o comunicado da PGR



4 COMENTÁRIOS

  1. Móises foi o chefe bandido na operação que financiou o golpe da Janira. Há o José Veiga, o Julião Varela, o Zé Black, o Cubano, etc. Seria grave se fossem ilibados porque neste caso o povo teria de ir à rua pedir a soltura dos demais assaltantes que estão presos.
    O José Maria Neves e a Cristina Fontes, esta que até simulou uma candidatura, também devem ser chamados, por cumplicidade nos desvios de recursos públicos para concretizar o grande golpe que deram ao Felisberto Vieira.

  2. Agora até a PGR já tem ciência de como funciona o Gabinete de Ódio do Paicv e a sua famosa máquina de destruição de carácter, conhecida por Milícia Digital Tambarina. Esta milícia é constituída por Semana, Nação, Santiago Magazine, além de sectores da TV e da Inforpress e uma rede interminável de boateiros e mentirosos, que também deveria ser objeto de inquérito penal pela PGR. O objetivo é claro: descrebilizar as instituições da República. Defendem sistemas de governo que são contrários ao que estabelece a Constituição da República de Cabo Verde, fazem apologia a regimes opressivos e nada lhes acontece, elogiam crimes e glorificam criminosos. Querendo, a PGR já detem instrumentos legais para dar um basta nestes arruaceiros.

  3. Coitado do Moisés Borges, bode expiatório. Apenas isso. Deixaram o crime relativo ao Ministro Antero Veiga prescrever-se intencionalmente para fepois responsabilizar o Moisés sozinho. Nada mais falso. Moisés Deus é grande e misericordioso. Tenha fé. Não estou a defender-te mas sim a pedir justiça igual para todos. Força!!!

  4. PAICV abandona seu deputado em detrimento do ex ministro. Para Rui Semedo o facto de o ex ministro ter escapado da condenação pela porta dos fundos, via prescrição é um ganho político, cabendo ao deputado safar-se se puder.

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