Em nota distribuída à imprensa, o Executivo de Ulisses Correia e Silva deixa claro que a solução que vier a ser selecionada “não irá implicar a adoção de qualquer programa de austeridade ou de resgate por contrapartida de assistência financeira”
O Governo de Cabo Verde assegurou esta quarta-feira, 9, que não vai haver nenhum programa de austeridade nem de resgate por contrapartida de assistência financeira com o Fundo Monetário Internacional, FMI.
A garantia surge em resposta a alegadas notícias que admitem a possibilidade de haver um programa nesse sentido mas o Governo afasta este cenário e explica que Cabo Verde e o FMI estão a trabalhar “um conjunto de soluções” que visa “garantir” a sustentabilidade e “reforçar” a credibilidade da gestão macro-económica nacional.
“A dívida pública é uma das componentes importantes, assim como a reestruturação do setor empresarial do Estado” indica o Governo.
Em nota distribuída à imprensa, o Executivo de Ulisses Correia e Silva deixa claro que a solução que vier a ser selecionada “não irá implicar a adoção de qualquer programa de austeridade ou de resgate por contrapartida de assistência financeira”.
A parceria com o FMI, acentua, “está a ser trabalhada” para ser o selo de credibilização das políticas macroeconômicas do Governo, em linha com os objetivos do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável.
Cabo Verde está a contar com apoio de vários parceiros na sua agenda de reformas. Para além do FMI, o Banco Mundial, o BAD e a UE, são parceiros deste processo.