Governo alarga número de beneficiários do RSI

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São mais 18 mil famílias que vivem em situação de pobreza extrema que passam a ser atendidas pelo Governo

O Primeiro-Ministro anunciou, esta terça-feira, 15, a decisão do Governo em alargar o número de beneficiários do Rendimento Social de Inclusão. Ulisses Correia e Silva fala em medida para atenuar “crises graves, intensos e impactantes” provocadas pela Covid-19 e que levou muitas famílias e empresas a passar “por dificuldades”.

E para fazer face às dificuldades, “para além das medidas implementadas”, o Governo aprovou novas medidas, como o alargamento do Rendimento Social de Inclusão para mais “18 mil” famílias em situação de pobreza extrema, o alargamento de reabilitação de “mais 1.500 casas” de famílias mais pobres, o perdão de dívida e a religação de água e eletricidade a famílias mais pobres, a subsidiação “a 100%” de propinas de formação profissional a 3.600 jovens de famílias pobres e a isenção de taxas moderadoras de saúde a crianças, a grávidas, a pessoas com deficiência e a pessoas pobres inscritas no Cadastro Social Único.

“Continuamos a proteger as empresas e o emprego através do lay-off simplificado, de moratórias, de linhas de crédito e de medidas específicas para determinados setores como os transportes, a restauração, o alojamento e a produção cultural, setores fortemente afetados pelas restrições impostas pela pandemia”, assegurou o PM.

O ano que chega ao fim “é o mais difícil em toda a história” do País, desde 1975, reconheceu o PM, para quem Cabo Verde e os Cabo-verdianos foram “todos colocados à prova”, mas segundo observou há “sinais” de que “vamos vencer, voltar a crescer a economia, a atrair investimentos, a criar empregos e a criar condições para a felicidade” dos Cabo-verdianos.

Quanto aos transportes internacionais, UCS fala em “sinais claros” da retoma, com companhias como a TAP, a SATA, a Air Maroc e a Air Senegal a conectar o País ao mundo.

UCS observou que as Ilhas do Sal e Boa Vistam, respetivamente, registam 5 e 10 casos positivos por 100 mil habitantes, nos últimos 14 dias o que é “um bom indicador” para a retoma do turismo. Ambas as Ilhas “deverão começar” a receber turistas, ao passo que investidores e a Comunidade Internacional “continuam a confiar” em Cabo Verde como destino de investimentos e como “parceiro credível”.