Pelo mundo, assiste-se à falência de várias companhias de renome mas no caso de Cabo Verde, o Governo assegura que vai proteger a CVA por ser importante na estratégia do desenvolvimento nacional
O Governo vai continuar a apostar na companhia de Bandeira, a Cabo Verde Airlines. A garantia é do Ministro do Turismo e Transporte, Carlos Jorge Santos, para quem esta aposta “insere-se” na estratégia do próprio Governo de desenvolvimento nacional e do hub aéreo, cuja base está na ilha do Sal.
O Ministro diz mesmo que a CVA e o hub são uma “peça importante” na diversificação turística do destino Cabo Verde.
Munido de números, a tutela da CVA informou no Parlamento, na terça-feira, que a companhia estava numa boa fase da sua recuperação, com as vendas, por exemplo, em 2019, a aumentar cerca de 48%, ao passo que o número de passageiros registava aumentos em torno dos 94%, dados comparados com o período homólogo de 2018.
O take off da CVA foi apenas impedido pela pandemia do Covid-19 que fez a companhia imobilizar todos os seus aviões, desde meados de março, numa altura em que a CVA já voava para vários destinos no Brasil, Estados Unidos, Europa e África, e se preparava para anunciar novas rotas internacionais.
Desde março que a CVA deixou de faturar. O Ministro do Turismo e Transportes fala mesmo em “anulação das vendas” o que reflete, claramente, nas contas da companhia.
Pelo mundo, assiste-se à falência de várias companhias de renome mas no caso de Cabo Verde, o Governo assegura que vai proteger a CVA por ser importante na estratégia do desenvolvimento nacional.
