Governo assina segunda adenda ao protocolo de garantia parcial de crédito com bancos comerciais

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Adenda foi assinada, nesta quinta-feira, 5 com todos os bancos comerciais que operam no mercado nacional e visa regula as linhas de crédito constantes no plano de retoma económica

O Vice Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças, agradeceu ao sistema bancário e financeiro pela “trabalho extraordinário que temos feito” nos últimos anos, com reflexos importantes na economia nacional.

“As condições que foram alteradas, ao abrigo desta adenda, são boas e devem ser aproveitadas pelo sistema bancário e por toda economia Cabo-verdiana”, disse.

Olavo Correia assegura que a segunda adenda estabelece novas condições para as linhas de crédito, como a revisão da taxa de juros, que passou de 3,5% para 4,5% ao ano. As modalidades incluem uma taxa de juros fixa máxima de 4,5% ao ano para créditos com prazo igual ou inferior a 48 meses. Para créditos com prazos superiores a 48 meses, será aplicada uma taxa de juros variável indexada à Taxa de Cedência de Liquidez do Banco de Cabo Verde, com um spread de 3,25%, totalizando 4,5% ao ano. A adenda também prevê a revisão do Protocolo caso a taxa de juros variável atinja 5% ao ano.

“Esta iniciativa visa apoiar empresas de todas as dimensões e setores de atividade, exceto o imobiliário. Empresas iniciantes, empresas em funcionamento e novos projetos de expansão ou remodelação podem candidatar-se às linhas de crédito”, adianta.

Segundo ministro, estas alterações se devem aos reflexos da transformação do contexto económico mundial que se está a viver. “A inflação e os preços vêm aumentado de forma substancial, como também, têm aumentado as taxas de juros”, salienta.