Ameaça aconteceu três dias depois da proibição de máscaras em manifestações, o que fez intensificar os protestos para exigir a democratização do sistema político local
“O Governo não descartará a possibilidade de proibir a Internet”, disse à agência noticiosa AFP, Ip Kwok-Im, membro do Conselho Executivo da Região Administrativa Especial chinesa e Deputado alinhado pelas posições do Governo central chinês.
O movimento pró-democracia usa fóruns online e e-mail encriptado para organizar as ações de protesto.
Ip Kwok-Im, no entanto, enfatizou que restringir o acesso à Internet pode ter consequências negativas para Hong Kong.
“Penso que uma das condições de implementação da proibição da Internet seria não afetar as empresas de Hong Kong”, disse o membro do conselho executivo, o órgão consultivo da chefe do Governo, Carrie Lam.
A ameaça de restrições ao acesso à Internet surge após três dias de ‘flashmobs’ e ações não autorizadas, que reuniram dezenas de milhares de pessoas em várias zonas de Hong Kong.