Governo deu centralidade à Diáspora

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Sublinhado é do Grupo Parlamentar do MpD

O MpD afiançou hoje no Parlamento, durante debate mensal com o Primeiro-Ministro, que Cabo Verde está perante um Governo que deu centralidade à Diáspora por acreditar que o desenvolvimento “é um processo que deve ter impacto positivo, na vida das pessoas e das Comunidades, como um processo dinâmico, e que as consequências far-se-ão sentir em praticamente todas as áreas”.

Jaime Cruz Monteiro que deu voz à bancada do MpD, pontuou que as comunidades emigradas representam um significativo potencial de financiamento do País, no seu esforço de desenvolvimento e um potencial mercado, de relativa importância.

Na ocasião, o Deputado pelo círculo da Europa e Resto do Mundo elencou um conjunto de medidas implementadas pelo Governo de Ulisses Correia e Sila, para resolver as principais preocupações da nossa Diáspora, tendo destacado que de entre as várias ações, o Executivo horou de forma significativa a qualidade dos serviços com a implementação do Portal Consular de Cabo Verde; melhorou a integração das Comunidades Cabo-verdianas nos países onde vivem, nomeadamente em Portugal, São Tomé e Príncipe e Angola por via de uma diplomacia assertiva, e apoiou jovens da Diáspora com acesso ao ensino superior, formação profissional e empreendedorismo.

Por outro lado, o Parlamentar recordou o significativo apoio da Diáspora ao País, nomeadamente, ao nível das remessas que em 2022 atingiram 375 milhões de Dólares, o investimento direto que atingiu em 2021 os 4 milhões de contos, e o empreendedorismo social e a solidariedade das Comunidades Cabo-verdianas emigradas que representam 7% das despesas familiares em Cabo Verde, segundo os dados do INE.

“Para além das razões puramente financeiras, a Diáspora Cabo-verdiana é um dos mais importantes estabilizadores sociais de Cabo Verde e uma vertente fundamental da identidade nacional, não fosse o nosso País uma Nação diaspórica com mais do dobro da população residente fora de Cabo Verde”.

Jaime Monteiro reforçou que o MpD destaca, “com orgulho”, todos os Cabo-verdianos e descendentes na imensa Diáspora, pela sua inteligência, criatividade e irreverência, pelo sucesso da sua integração nas sociedades de acolhimento.

“Reconhecemos e enaltecemos o espírito combativo, empreendedor e inovador que existe em cada um de nós, em especial nos nossos emigrantes e descendentes, que nos mostram que não existem fatalidades irreversíveis”, complementou.