O mais provável é baixar para o estado de contingência, falta saber quais normas continuarão a ser aplicadas
O Governo deve anunciar, este sábado, 31, se o País vai continuar em estado de calamidade vigente ou se baixa para o estado de contingência, retirando um conjunto de restrições impostas para reduzir a propagação de Covid-19.
Entretanto, o cenário mais provável é baixar para o estado de contingência, conforme dissera o Primeiro-Ministro, na quarta-feira, no quadro do debate parlamentar.
“Vamos analisar até sábado. Temos de tomar uma decisão para continuar ou não. Muito provavelmente não vamos continuar com o estado de calamidade, porque impõe uma certa restrições que estão em vigor, mas podemos baixar para estado de contingência para podermos operacionalizar o uso obrigatório de márcaras”, referia na quarta-feira, Ulisses Correia e Silva.
Na ocasião, o PM sublinhava que se isso acontecer “vai ser exigida ainda uma responsabilidade dos cidadãos e das pessoas ainda maior, no uso de márcaras, distânciamento social e manter a higienizaçáo das mãos”.
No entender do Chefe do Governo, está-se a tentar conciliar o fazer a máxima de proteção e fazer a economia funcionar, isso porque, disse, “temos algumas restrinções de tudo que são as atividades culturais, que mexe muito com as indústrias criativas estão extremamente condicionada. Há questões que também tem a ver com a vida das pessoas, como ir às praias”, avançou, esclarecendo que no caso da decisão de baixar o nível vigente para o estado de contingência “isso não implica que normas não continuam a ser aplicadas”, ou seja serão passadas mais responsabilidades às pesssoas.
