Governo e Banca acertam operacionalização Plano de Retoma Económica

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O Governo vai injetar 9 milhões de contos na economia nacional a uma taxa de 3,5%, no âmbito do “Plano de Recuperação Económica após Covid-19”, motivos mais que justificados para um encontro, hoje, sexta-feira, entre o Executivo e os Agentes da Banca Comercial, para a operacionalização do importante documento

A representar o Governo nesta reunião vai estar o Vice Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças e do Fomento Empresarial e Ministro da Economia Digital, Olavo Correia, que irá discutir a melhor forma da operacionalização do “Plano de Recuperação Económica após Covid-19”.

Refere-se que o Governo já anunciou, para breve, a entrada deste importante instrumento em efetividade, pelo que, a reunião de hoje servirá para ultimar os ajustes para o arranque deste dispositivo que é para o Executivo Cabo-verdiano “a prioridade das prioridades”.

“O Plano de Recuperação Económica após Covid-19 vai injetar na economia nacional 9 milhões de contos, a uma taxa de juros máxima de 3,5% e com uma variedade de condições muito favoráveis, nomeadamente, as garantias da Pro-Garante ou do Estado de Cabo Verde, de forma geral”, reitera o Governo.

Passada a primeira fase de combate à pandemia da Covid-19, com forte pendor de Saúde Pública, o Governo encetou um forte pacote de medidas de salvaguarda do tecido empresarial e das famílias de forma geral. A evolução deste cenário impõe, nesta fase, um “Plano de Recuperação Económica após Covid-19” que é o que o Executivo tem como um dos instrumentos prioritários, justificado pelo agravamento do cenário atual, imposto pela guerra na Ucrânia que, entre outros, deteriorou toda a cadeia logística de suprimento a nível internacional, e consequentemente, um ainda maior agravamento dos preços.

O documento estratégico tem por objetivos: “Relançar a atividade económica pelo aumento do clima de confiança dos agentes económicos, libertar o potencial de crescimento da economia com aceleração da transformação e diversificação da economia, com foco na inclusão económica, financeira, social e digital, e contribuir para a redução da pobreza e aceleração da promoção do trabalho decente e do empreendedorismo”.