Governo e IHCV assinam acordo para investimento de 500 milhões de Euros no Maio

O Chefe do Governo perspetiva que o impacto económico e social deste investimento ultrapassa a Ilha do Maio

O Governo e o Grupo Internacional Holding Cabo Verde, liderado pelo empresário Espanhol Enrique Bañuelos, rubricaram ontem, na Cidade da Praia, uma Convenção de Estabelecimento para um projeto a ser desenvolvido na Ilha do Maio, nos próximos cerca de 3 anos, com a construção de 3 mil quartos.

Na oportunidade, o Primeiro-Ministro reconheceu a importância deste investimento na Ilha, catapultando o Maio para outros patamares. São investimentos em torno dos 500 milhões de Euros.

“Nós estamos a ir mais à frente do que o reconhecimento, para concretizar o melhor aproveitamento dessas potencialidades, com retorno para dinamização da economia, criação de emprego e melhoria e qualidade de vida das pessoas da Ilha”, vincou o PM, para quem o projeto turístico denominado “Little África Maio” é o maior investimento de sempre realizado no Arquipélago.

UCS reconhece que o projeto da IHCV “valoriza” os ativos que o Maio possui, como as ZDTI’s, através de investimentos assegurados para infraestruturação e desenvolvimento de um turismo sustentável que se pretende “tenha efeito multiplicador sobre outros setores, criando mercados para agricultura, pecuária, pesca restauração, transporte e outros”.

A par deste projeto, indica o PM, as partes assumem o compromisso de construir importantes infraestruturas, como o aeroporto, um novo Porto na zona de Pau Seco, bem como um hospital, através de investimentos privados e modelo de concessão a ser estabelecido a seu tempo.

Desde a primeira, observa o PM, o Governo “abraçou” o projeto deste investidor Espanhol com “muito interesse”, mas com “responsabilidade exigível” pela sua dimensão e repercussão. “Enrique Bañuelos nos dá tranquilidade e confiança de que iremos executar um bom projeto”, vincou.

O Chefe do Governo perspetiva que o impacto económico e social deste investimento ultrapassa a Ilha do Maio, e posiciona Cabo Verde lá onde ambiciona o Governo, com um truísmo sustentável, mas também com vocação de ser um hub para estabelecer pontes entre a África e a Europa.



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