Esta posição foi defendida hoje no Parlamento, pelo Ministro do Turismo e Transportes, durante intervenção no debate sobre questões de “Política Internas e Externa – Os transportes e a conetividade entre as Ilhas
Carlos Santos garantiu que apesar do “duro golpe” da pandemia da Covid-19, no processo da reforma iniciado no setor dos transportes aéreos, o Governo de forma serena e planificada e sem recuar na política definida, em nenhum momento falhou na garantia do direito à mobilidade dos Cabo-verdianos.
O Ministro garantiu que o Governo interveio, contratando um novo operador para garantir os transportes domésticos e no que diz respeito à TACV “mais uma vez interveio em 2022″ para salvar tanto a companhia como os postos de trabalho.
Carlos Santos abordou sobre conjunto de passos a serem dados “de forma transparente” pelo Governo, visando a salvação da empresa, onde destacou algumas passos, como a aprovação de um plano de restruturação de TACV, a identificação de um modelo de negócio e em consequência um parceiro que trouxesse conhecimento, seguiu a avaliação da empresa e a privatização e os resultados começaram a aparecer em 2019; aprovação de um decreto lei que define o regime de fixação e atualização das tarifas dos transportes aéreos domésticos, a atualização do estatuto da agência da aviação civil; e o primeiro diploma de um conjunto de três aprovado no último Conselho de Ministros, que vem regular as bases da concessão de serviços públicos dos transportes aéreos domésticos incluindo as de obrigação do serviço publico robustecendo assim a garantia de qualidade previsibilidade estabilidade nos transportes Interilhas de passageiros e cargas.
Dados apontados pelo mesmo, indicam que houve um amento nos números de passageiros tanto dos transportes Interilhas como internacional, ttansportados pela TACV, comparando com os anos anteriores afetados pela pandemia.
“O registo de transportes de passageiros em 2022 já augura uma recuperação sustentada que deverá ter continuidade em 2023” manifestou Santos, observando que o operador TICV, a operar sobre a marca BestFly já transportou aproximadamente 220 mil passageiros e a TACV cerca de 30 mil.
Relativamente aos transportes marítimos, de acordo com o governante “constituem a outra peça”do ecossistema de transportes que o Governo está a edificar, considerando o diagnostico do setor dos transportes marítimos feitos tendo como elemento chave os vários acidentes ocorridos antes de 2016, havendo a convicção de que a unificação do mercado das 9 Ilhas será inevitavelmente o caminho a seguir para “robustecer” a economia nacional.
