Chefe do Governo manifestou esse interesse, por ocasião da abertura da Feira do Turismo e Artesanato, EXPOTUR, na Ilha do Sal
O Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, realçou o interesse de Cabo Verde em atrair investidores Africanos, não só na hotelaria e residências, mas também na cadeia de valor do turismo, que possa aumentar a capacidade de oferta da produção nacional em produtos agro-alimentares, da pesca, da aquicultura e desenvolver a oferta nas indústrias criativas.
UCS manifestou esse interesse, durante a sua intervenção, na cerimónia de abertura da Feira de Turismo e Artesanato, EXPOTUR, que arrancou ontem, 21, na Cidade de Santa Maria, na Ilha do Sal.
A estratégia do Governo relativamente a este setor, conforme o PM, é fazer crescer mais o turismo, de forma sustentável, com maior diversificação de países emissores de turistas e mais atração de investimentos. Entretanto, para que tal aconteça, o Chefe do Governo garantiu que vão desenvolver medidas estruturadas de incentivos e de promoção do turismo do continente Africano para esta Ilha nos períodos de época baixa, admitindo que isto vai exigir o envolvimento não só do Governo, mas também de associações empresariais, transportadoras aéreas, agências de viagens e hotéis, para a oferta de pacotes turístico atrativos.
“O turismo é, sem dúvidas, o setor mais dinâmico da economia Cabo-verdiana e continuará a ser”, aludiu o PM, acrescentando que por este motivo, continuarão a priorizar investimentos no turismo do Sal e na Boa Vista, com foco no melhoramento da qualidade da oferta, desenvolver o turismo de cruzeiros a construção do Terminal de Cruzeiros em São Vicente, entre outros.
“A dinâmica do investimento privado no turismo continua boa e tende a aumentar”, constatou UCS, que reconhece que este fato leva a que alguns investidores de referência têm investido na elevação da qualidade dos hotéis – passando para 5 estrelas -, e na construção de hotéis de 5 estrelas, o que atrai clientela de maior poder de compra”, acrescentou.
A EXPOTUR inaugurada ontem no Sal prossegue até amanhã, domingo.
Este é um sonho que nunca vai acontecer. Na prática, a burocracia e serviço público que os investidores estrangeiros vivenciam, sejam eles da África ou de qualquer outra nação, é tão dura e lenta que eles nunca levam os projetos até a sua conclusão.
As instituições na linha de frente que lidam com investidores estrangeiros são totalmente resistentes a investidores estrangeiros. Além disso, quando estes investidores estrangeiros solicitam um visto de residência ao DEF (especialmente no Sal) os oficiais de imigração são extremamente grosseiros, desconhecem a lei e solicitam documentos que não constam da lista oficial fornecida pela administração do DEF. Isso é ilegal. Há provas de tudo isso.
Estes investidores não estarão interessados em investir o seu dinheiro em Cabo Verde. Obviamente, a liderança do governo nacional não tem ideia do que está acontecendo na DEF (especialmente no Sal) ou o que está acontecendo nas instituições públicas quando as pessoas nas instituições públicas lidam com investidores estrangeiros. É extremamente vergonhoso e alguém na liderança do MpD precisa estar ciente desta situação porque as palavras e os desejos de resultados políticos expressos pelo Primeiro-Ministro parecem ótimos, mas na prática não têm sentido.
Os governantes do MpD alguma vez revisaram as dezenas de documentos completos ilógicos e desnecessários que os investidores estrangeiros são obrigados a obter de várias instituições? Os governantes do MpD passaram um dia sequer no DEF no Sal ou outras instituições públicas onde muitos investidores estrangeiros são atendidos para ver com os seus próprios olhos quão repugnante é o tratamento dos investidores estrangeiros? Garanto que vão ficar chocados e vão finalmente perceber porque é que tantos investidores estrangeiros optam por não investir em Cabo Verde!
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