PM esteve reunido com operadores do setor e pôde reconhecer “esforço e a inovação” do trabalho desenvolvido em tempos de pandemia
O Governo pretende desenvolver um quadro legal para as empresas que operam no setor de entregas ao domicílio, após constatar a pertinência do serviço durante a vigência do estado de emergência, devido à pandemia do novo coronavírus.
Ontem, o PM, acompanhado do Ministro da Agricultura, Gilberto Silva, do Secretário de Estado para a Inovação, Pedro Lopes, e de outros colaboradores, manteve um encontro com várias empresas de serviços de entrega domiciliária, numa oportunidade de “reconhecer o esforço e a inovação no trabalho que têm feito”, sobretudo numa altura em que as pessoas estão “extremamente limitadas” na circulação e que precisam de serviços e soluções inovadores que vão ao encontro das suas necessidades.
Ulisses Correia e Silva adiantou que o seu Executivo pretende “desenhar” um quadro que vai desde o enquadramento legal da atividade, à certificação e o financiamento. “Nossa intenção é que esses negócios possam crescer e prosperar com capacidade de atingir outros mercados”, disse.
Durante o encontro com recurso a videoconferência, os empresários-empreendedores puderam partilhar com o Governo “ambições e desafios”, com as partes a conversarem sobre como o Governo pode ajudar. “São áreas importantes de intermediação entre produtores e consumidores, com experiências muito interessantes, dando escoamento àqueles que não conseguem tirar os seus produtos, mas também facilitando os serviços de restauração, supermercados e outros”, indicou o PM que quer “valorizar” e “reforçar” as empresas que estão neste ramo no sentido de continuarem a desenvolver a sua atividade, “sobretudo nas fases subsequentes” da pandemia, nas quais é “importante pensar na segurança sanitária, com exigências e qualidade, assim como nas precauções nas relações, na confeção e certificação dos alimentos”.