Governo quer dotar o País de quadros preparados para competições globais

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Estas Informações foram avançadas esta manhã pelo Primeiro-Ministro na cerimónia de apresentação das bolsas de investigação e formação no quadro do programa Bolsa Cabo Verde Global

O Chefe do Governo avançou que o referido Programa tem por finalidade contribuir para dotar o País de quadros altamente preparados, para competição global no domínio dos Negócios, da Governança e da investigação e para melhoria da qualidade da gestão das Instituições Públicas e Privadas.

Ulisses Correia e Silva avançou que o seu Executivo está a fazer uma forte aposta na qualificação dos recursos humanos, visto que é sabido que o capital humano qualificado e bem formado é o principal ativo para a transformação estrutural de qualquer País e garantiu o aumento do financiamento da bolsa de investigação nos próximos anos.

“Tendo em conta que a perspetiva é de médio e longo prazos, devemos partir desde o Pré-escolar ao Ensino Superior, ter cadeias de qualidade e inclusão, e é nesta perspetiva que o Governo tem estado a fazer reformas ajustadas às necessidades de desenvolvimento do País e às exigências da economia global”, frisou.

UCS recordou que o seu  Governo aprovou, recentemente, uma resolução que afeta, anualmente, 40 mil contos para financiar este programa.

Entretanto, indicou, vários protocolos vão ser celebrados com Instituições de referência como MIT, Harvard, Bridgewater State University Masaml, dos Estados Unidos de América, Universidades do Brasil, Portugal de entre outros países.

Aquilino Varela, Diretor-Geral do Ensino Superior avançou que foram atribuídas para o Programa Bolsa Cabo Verde Global, oito bolsas, dos quais cinco para o Massachusetts Institute of Technology, MIT e três para o Bridgewater State University e relativamente às bolsas de investigação, são nove projetos financiados, de diferentes modalidades, dos quais existem projetos que são consórcios investigação que tem cinco investigadores e projetos particulares com um investigador, projetos financiados por grupos de trabalhos que possuem três ou mais pessoas que não pertencem a instituições, mas que são investigadores que associaram para fazer os seus trabalhos.

“Para as bolsas de investigação, o montante disponibilizado ronda quase 13 mil contos, tendo todos os projetos sobre as temáticas Cabo-verdianas, em que irão decorrer no País, num prazo de oito meses para os investigadores apresentarem os resultados dos seus trabalhos,” realçou.

De referir que estavam presentes três dos cincos candidatos selecionados, que irão realizar cursos de mestrado dois em Língua Inglesa, e outro em Ciências da Computação, ambos da ilha de Santiago e vários selecionados dos projetos de investigação.