Governo quer retirar-se do setor empresarial e criar condições para os privados investir

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Garantia foi dada esta sexta-feira, 22, pelo Secretário de Estado-Adjunto das Finanças, durante a cerimónia de venda das ações detidas pelo Estado na ENACOL

Gilberto Barros garantiu hoje que o Governo quer retirar-se do setor empresarial, como forma a criar condições para que os privados possam investir, referindo que esta ação de venda das ações do Estado na ENACOL está alinhada com o Programa do Governo para a legislatura.

O Secretário de Estado-Adjunto das Finanças assegurou que libertar-se do setor empresarial, permite mais investimentos da diáspora e também permite ao setor privado ter o retorno necessário para o seu investimento, possibilitando ao Estado libertar fundos, adiantando que o Governo tem levado a cabo um programa mais amplo de participação de setor privado, privatização e concessão.

O governante avançou ainda que também cabe ao Estado apoiar na dinamização da Bolsa de Valores, na atribuição de oportunidades de transação com boa segurança a serem bem-sucedidas, referindo que é nesta linha que o Governo decidiu retirar-se da ENACOL.

A ação detida pelo Estado na ENACOL é de 2,1% do capital, e o preço de aquisição das ações é de 3,991 Escudos por cada ação.

O período para aquisição decorrerá entre 27 de novembro e 11 de dezembro próximos. O máximo de ações que pode ser adquirido por cada subscritor, está limitado à qualidade de ações que estão a ser oferecidas à venda, sendo um total de 21.000 ações.

Relativamente à venda das ações da Cabo Verde Airlines, junto dos emigrantes, Gilberto Barros assegurou que o processo está a decorrer na “total normalidade” e perspetivou por isso, que será “muito bem-sucedido”.