South Africa Airways precisava de um adicional de 527 milhões de Dólares, para poder levantar voos. Decisão do Governo é vista como “um passar de certidão de óbito” para a companhia
O Governo da África do Sul negou resgatar a sua companhia aérea de bandeira, que precisava de 527 milhões de Dólares para manter aeronaves no ar. De acordo com os gestores da Companhia aérea Sul-africana a decisão do Governo representa uma certidão de óbito à empresa.
Os gestores da Les Matuson e da Siviwe Dongwana, empresas de resgate nomeadas pela Comissão de Empresas e Propriedade Intelectual ao abrigo de um mecanismo legal criado para evitar o colapso das empresas e permitir a sua reestruturação, solicitaram fundos adicionais, de 527 milhões USD, para finalizar o processo de resgate comercial da empresa, mas o Ministro das Empresas Públicas, Pravin Gordhan, disse que não. O Ministério fechou também a porta a um orçamento de assistência e manutenção e deixou claro que não apoiaria uma extensão do limite de empréstimos em moeda estrangeira para permitir o financiamento externo do plano de resgate, de acordo com uma carta citada pelo Sunday Times.
A empresa está nesse momento a negociar com os sindicatos que representam os funcionários para evitar o despedimento de mais de 5 mil trabalhadores.