Decisão saiu do Conselho de Ministros desta semana e tornada pública ontem, pelo Ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos
Até 2024, um total de três milhões de contos serão injetados na companhia nacional, período em que prevê conseguir resolver o problema de estabilidade da empresa e ser posta à reprivatização.
O Ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, avançou que esta resolução foi autorizada pelo Ministro das Finanças, enquanto representante do acionista Estado, na Cabo Verde Airlines.
Segundo o governante, durante este período vai ser injetado a cada ano o montante de 1 milhão de contos visando salvar novamente a TACV, por entender que esta empresa constitui uma peça importante e estratégica para o desenvolvimento do País.
“Somos um País com uma Diáspora distribuída pelos quatro cantos do mundo, e agora depois desta pandemia demos conta que não tendo uma companhia ficamos muito mais vulneráveis com companhias a praticar preços exorbitantes”, avançou Carlos Santos, em declarações reproduzidas pela Agência Inforpress.
Entretanto, o mesmo adiantou que o Governo quer trazer “nos próximos” uma segunda aeronave ao País, segundo explica não é com uma única aeronave que a empresa vai conseguir levantar voo de forma consciente.
Carlos Santos ainda adiantou que pretendem repegar esta companhia, estabilizá-la para ter a possibilidade de reprivatizar esta companhia e continuar ao serviço do País, houver as “águas calmas”, tanto no País como no mundo inteiro.
Com esta decisão, conforme avançou o Ministro, o Governo estará a criar um quadro previsível para todos os parceiros da TACV, sejam eles clientes, fornecedores, ou próprios acionistas, mas também para a própria banca que é o credor.