O também antigo ministro da Coordenação Económica deixa transparecer suas dúvidas e reservas quanto à segurança do próprio Estado e indaga se todas as instituições não estarão a serem espionadas pelo PAICV, Partido que já governou o País
Continua na ordem do dia a questão da privatização da transportadora aérea nacional e uma suposta lista de interessados em adquirir ações na companhia.
O nome do antigo Primeiro-Ministro, António Gualberto do Rosário, foi de forma indevida associado ao processo, facto que levou o empresário a levantar um conjunto de questões, sobretudo de índole de segurança do Estado.
É que Gualberto do Rosário que confirma ter interesse na privatização da Cabo Verde Airlines, a forma como o Deputado da Nação, José Gomes da Veiga, terá tido acesso à lista de nomes coloca em causa questões de segurança.
O também antigo ministro da Coordenação Económica deixa transparecer suas dúvidas e reservas quanto à segurança do próprio Estado e indaga se todas as instituições não estarão a ser espionadas pelo PAICV, Partido que já governou o País.
Deputado criminoso
Sem titubeio, Gualberto do Rosário trata José Gomes da Veiga como “criminoso” e deixa claro que o parlamentar terá praticado “vários crimes” ao mesmo tempo, para além de exibir uma atitude “cobarde e vergonhosa”.
“É evidente que tal atitude, para além de criminosa, é, do ponto de vista ético e moral, cobarde e vergonhosa, oportunista e reveladora de um desvio de caráter sem qualificações e limites”, criticou.
O empresário também questiona a “inqualificável atitude” de toda a bancada do PAICV, incluindo sua Presidente Janira Hopffer Almada que, segundo observou, não se demarcou do Deputado.
Num texto de opinião (que pode ser lido aqui), Gualberto do Rosário associa o PAICV a casos de espionagem e desafia a Procuradoria-Geral da República a agir em conformidade, sustentando que o Deputado terá também cometido “crime informático”.
“Quando se analisa a fotografia divulgada, as demais informações e o contexto, e uma vez que a carta foi remetida via E-mail, como anexo ao mesmo, a hipótese de crime informático torna-se na mais verosímil”, enfatiza, observando que “invasão configura crime” tal como o “o roubo de documentos oficiais é crime”.
Caráter
“Um Deputado não recebeu, nem pode receber mandato para invadir arquivos do Estado”, advertiu Rosário para quem o “ato praticado ou caucionado e o uso feito do documento é, para todos os efeitos, considerado crime, e isso torna o autor num potencial criminoso”.
“Uma coisa é um Deputado destituído de caráter entender que pode invadir, violar e roubar departamentos e documentos dos arquivos do Estado (…), outra coisa é um Partido inteiro (…) demonstrar-se cúmplice do possível crime”, comentou Gualberto do Rosário.
Espionagem?
Mais adiante no seu apontamento, Gualberto chega mesmo a indagar que níveis de segurança oferece a rede informática do Estado e questiona se o PAICV não estará a espionar “todos” os membros do Governo, o Presidente da República, a Assembleia Nacional, os Deputados, os Tribunais, entre outras instituições.
“Qual a dimensão do arquivo de documentos do Estado que estará na posse do PAICV”, questionou, mostrando-se preocupado com a segurança dos dados pessoais, incluindo os biométricos.
Gualberto do Rosário não tem dúvidas que a atitude do Deputado da Nação gerou nas pessoas e instituições “um sentimento profundo de insegurança, de absoluta fragilidade face a uma Administração debilitada e minada, quiçá refém do PAICV”.
O que se pode fazer perante essa administração debilitada e minada? Quem de direito que ganhe coragem política e faça as mudanças necessárias.
Aguardo que se faça justiça neste + 1 caso em que o PAICV parece que vai sair impune. Já são casos a mais praticados por Deputados e altos dirigentes desse partido(quadrilha) de malfeitores.
“É evidente que tal atitude, para além de criminosa, é, do ponto de vista ético e moral, cobarde e vergonhosa, oportunista e reveladora de um desvio de caráter sem qualificações e limites”, criticou.Gulaberto do Rosário.
Administração partidarizada e fazer o trabalho de casa!
Sou de ooinião que se recorra aos cerebros internacionais com dominio na materia para tirar tudo a limpo, com caracter de urgencia, doa a quem doer.
A coisa nao é tão simples assim porque tanto investimento em contestar a hiootetica compra de algumas acções da TACV por cidadãos nacionais com capital ou preferem que se venda tudo aos estrangeiros!
Ha muutas empresas com capital estrangeiro e naciinal e nunca houve tanta bagunça e insinuações!
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