Sublinhado é do Primeiro-Ministro que no fim-de-semana participou da Cimeira pela Paz na Ucrânia
Ulisses Correia e Silva voltou a reafirmar a posição de Cabo Verde, face à invasão Russa, iniciada a 24 de fevereiro de 2022, e que já saldou em milhões de prejuízos e mortes.
Após representar Cabo Verde na Cimeira pela Paz na Ucrânia, o Primeiro-Ministro destacou o que considera ser uma “iniciativa importante num momento em que é imperativo procurar soluções para a Paz”.
O Chefe do Governo, que se fez acompanhar do Ministro dos Negócios Estrangeiros, vincou que Cabo Verde “apoia a ordem internacional que respeita a Carta das Nações Unidas e o direito internacional, defendendo sempre a soberania e a integridade territorial dos Estados”, e é com “base nestes princípios que desde o início, condenámos firmemente a invasão da Ucrânia pela Rússia e mantemos esta posição”, precisou.
O PM lamenta que a guerra tenha tido “efeitos devastadores”, não só pela morte e destruição que causa, “mas por ser uma ameaça à segurança mundial e à estabilidade global e económica”.
Segundo observou, os países menos desenvolvidos, incluindo Cabo Verde são os que sofrem “maiores consequências” de crises económicas e de segurança alimentar exacerbadas pelo conflito ainda em curso.
“Por isso, nenhum País é indiferente à guerra. É nesse sentido que a Cimeira recomendou uma Paz duradoura e justa com a participação das partes diretamente envolvidas”, deu conta.
Para além de Cabo Verde, participaram na Cimeira de 2 dias, naturalmente, o Presidente da Ucrânia, os líderes de países como EUA, França, Portugal, Arábia Saudita, Timor-Leste, Kenya, Ghana, Guatemala, Moldova, Argentina, de entre outros.