“Guerra” em Cabo Delgado já fez mais de 2 mil mortos e mais de 500 mil deslocados

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Há 3 anos, um grupo jihadista começou ataques na Província de Cabo Delgado, em Moçambique

O Bispo de Pemba, em Moçambique, Dom Luíz Fernando Lisboa reconhece haver “sinais de esperança” para a situação na região de Cabo Delgado, a braços com uma “guerra” e apelou ao apoio da própria Comunidade Internacional. “Apesar de tardio”, reconhece, este apoio “pode ajudar a combater a guerra”.

O Prelado que falava à Rádio Renascença assinala que o apoio internacional “é muito importante” para Moçambique e observa que sozinhos “não podemos nada”.

“Essa sensibilização internacional da nossa situação, dessa guerra que estamos a viver aqui, com certeza vai ajudar porque serão reforçadas as nossas possibilidades, as nossas forças de segurança. Também haverá mais apoio para colmatar o problema da crise humanitária, para ajudarmos mais aqueles que são vulneráveis” ajuntou o Bispo.

Há 3 anos, um grupo jihadista começou ataques na Província de Cabo Delgado, em Moçambique, fazendo alvos, num primeiro momento, as Esquadras da Polícia e forças de segurança, evoluindo depois, para ataques indiscriminados e em larga escala. No dizer do Bispo a situação na região “continua bastante grave”.

Segundo revelou, mais de 2 mil pessoas já morrem e há mais de 500 mil deslocados, em decorrência desta “guerra”.