Guiné-Bissau. Chefe das FA ordena perseguição aos insurgentes de 1.º de fevereiro

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General Biague N Ntan mostrou-se insatisfeito com os acontecimentos do início do mês e ordenou perseguição e detenção dos insurgentes

Num discurso para todas as chefias militares, o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, não escondeu a sua indignação pelos acontecimentos e repudiou a passividade dos militares em não perseguir os que tentaram alterar a ordem constitucional na Guiné-Bissau.

“É pena”, começou por constatar Biague N Ntan, admitindo que os insurgentes foram esconder-se noutros lugares, ao passo que os militares nada fizeram para os capturar. “Perseguição. Este é que é o poderoso conceito militar”, advertiu, para de seguida expressar sua tristeza por os militares não terem perseguido os que quiseram alterar a ordem constitucional no País.

Na sua diretiva a todas as chefias militares, o CEMGFA deu ordens expressas para que ninguém durma em casa, para estarem vigilantes e para promoverem buscas, apreensões e capturar todos os insurgentes, tendo, de seguida classificado o ataque de 1 de fevereiro contra o Palácio do Governo, onde estava reunido o Conselho de Ministros, com presença do Presidente e Primeiro-Ministro algo “vergonhoso” para as FA e para a Guiné-Bissau.

“Não podemos permitir que a Guiné-Bissau seja um campo de tiros”, disse, lamentando que a estabilidade que se vinha constatando no País tenha sido “em vão”.