Guiné-Bissau. Comissão de Inquérito ainda não visou nenhum nome nos “ataques terroristas”

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Governo Bissau-guineense denuncia existência de uma “lista falsa” contendo 20 nomes, “supostamente” de pessoas implicadas nos atentados da passada terça-feira, 1

Circula na Guiné-Bissau uma “lista falsa” com cerca de 20 nomes de pessoas “supostamente” implicadas na tentativa falhada de alteração da ordem constitucional no País, mas o Governo do País já veio a pública repudiar aquela divulgação, demarcando-se da sua corresponsabilidade. ”As falsas denuncias e listas postas a circular nas redes sociais são da exclusiva responsabilidade dos ‘bloguistas’ que as inventam e as circulam”, lê-se num comunicado, tornado público nesta segunda-feira, 7.

Referindo-se aos acontecimentos de há uma semana como sendo um “ato terrorista”, o porta-voz do Governo de Nuno Nabian, advertiu que os “pretensos ativistas” conhecidos pela reiterada prática e disseminação de mentiras nas redes sociais, pretendem falsamente associar alguns nomes como sendo fornecidos e denunciados pelo porta-voz do Governo, fato que não corresponde à verdade e que aqui se denuncia com veemência”.

Fernando Vaz, salientou que “pela irresponsabilidade e extrema gravidade” de que reveste tal “ato repugnante”, inscrito, sublinhou, numa “estratégia de terra queimada”, adotada por “alguns atores”, visando a “implosão” do País “através da intriga, do incitamento ao ódio e à violência física e verbal”.

O Executivo Bissau-guineense alerta os cidadãos para não se deixarem convencer pelas “campanhas de manipulação e de desinformação desonestas, imorais e irresponsáveis” difundidas em certas redes sociais. Campanhas, diz ele, “difundidas” por “certos atores políticos” que se mostram “sedentos de sangue”.