Posição é do CEMGFA que ontem regressou ao País, após ausência forçada por motivos de saúde
O General das Forças Armadas na Guiné-Bissau, Biagué Na Ntan, que já regressou a Bissau, comentou, pela primeira vez a tentativa de subverter a ordem constitucional no seu País, em que alguns militares estiveram envolvidos, mas tratou de explicar que os envolvidos são reincidentes.
Segundo aquela chefia militar, a tentativa de golpe do dia 1, vinha sendo preparada há algum tempo, mas não deixou de apontar o dedo à Justiça que segundo disse libertou pessoas que já haviam sido levadas ao poder judicial.
“O Tribunal disse que não havia provas (…), no meu caso particular, como não fui assassinado, não havia crime e caso tivesse sido assassinado por eles, então, aí sim, essas pessoas seriam julgadas”, afirmou Biagué Na Ntan, em declarações reproduzidas pela Agência Lusa.
A tentativa de subverter a ordem constitucional para esta patente “não é nada de novo”, e observou tratar-se de um “ato preparado há muito tempo pelas mesmas pessoas que estiveram envolvidas noutras tentativas”.
Dizendo lamentar que “certas pessoas” não querem a Paz na Guiné-Bissau, Na Ntan reiterou sua aposta na estabilização do País. “Estou preocupado com a falta de tranquilidade na Guiné-Bissau. É isso que quero dizer ao povo Guineense”, declarou.
