IGAE já apreendeu cerca de 120 mil litros de aguardente de má qualidade

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Informação foi avançada pelo Inspetor Geral das Atividades Económicas, sublinhando também a apreensão de mais de 500 mil litros de materiais de falsificação

A Inspeção Geral das Atividades Económica, IGAE, já apreendeu desde janeiro deste ano, cerca de 120 mil litros de aguardente de má qualidade.

Segundo o Inspetor Geral, certos produtores utilizam açúcar refinado, resíduo das caldas da cana-de-açúcar para fabricar aguardente que acabam por ser prejudicial para a saúde.

Elisângelo Monteiro sublinha que muitos produtores ainda vão mais além ao forçar a fermentação, utilizando produtos como pesticida utilizado no combate aos insetos, “fezes” humanos e animais mortos por conterem bactérias.

Juntamente com a Polícia Nacional e as Câmaras Municipais, em “intervenções noturnas”  IGAE está a confiscar as bebidas de produção ilegal.

Houve uma redução desses casos que são um atentado à saúde pública devido à intensificação da fiscalização. O mesmo terá efeitos positivos na oferta e na saúde segundo o Inspetor Geral e ainda vai “calibrar a produção”.

De acordo com Elisângelo Monteiro, 80% das matérias-primas têm proveniência em Santo Antão, mas é a ilha de Santiago que tem maior parte das unidades de produção de aguardente.

Após a apreensão dos produtos é aplicado uma coima e segundo o Inspetor Geral, as coimas até então aplicadas rondam os 5 milhões de escudos.