A insistência do Papa na questão do proselitismo, ou seja, a tentativa de convencer alguém a mudar de religião, assume uma importância particular num País onde o proselitismo ativo entre os muçulmanos marroquinos pode implicar uma pena de até três anos de prisão
Na catedral de Rabat, rodeada por um sistema de segurança impermeável, o Papa explicou às pequenas comunidades cristãs que o importante não era ser numeroso, mas ilustrar muito concretamente os ensinamentos da Igreja.
Na conversa com a comunidade cristã, Francisco defendeu que “os caminhos da missão não passam pelo proselitismo, que leva sempre a um beco sem saída”, e apontou que “a Igreja cresce não pelo proselitismo, mas pelo testemunho”.
A insistência do Papa na questão do proselitismo, ou seja, a tentativa de convencer alguém a mudar de religião, assume uma importância particular num País onde o proselitismo ativo entre os muçulmanos marroquinos pode implicar uma pena de até três anos de prisão.
Os muçulmanos têm, no entanto, o direito de se converterem a outra religião se essa for a sua própria escolha, o que mostra uma diferença significativa face a outros países.