Destes, três são da Cidade da Praia e restantes de Santa Catarina e São Lourenço dos Órgãos
Aos 14 casos positivos anunciados na manhã de hoje, junta-se agora 5 outros casos suspeitos na ilha de Santiago, 3 na Praia, 1 em Santa Catarina e outro em São Lourenço dos Órgãos.
Na habitual declaração aos Jornalistas para balanço da situação da doença no País, o Diretor Nacional de Saúde sublinhou que a taxa de ataque, desde o início da pandemia em Cabo Verde, a 19 de março, é de 0,4 por 1.000 habitantes.
Na Cidade da Praia, diz o DNS, a taxa de ataque é menor que na ilha da Boa Vista, isso por causa da diferença de números de habitantes entre as duas ilhas.
Na Capital, a taxa é de 1 por 1.000 habitantes e na Boa Vista é de 3 por 1.000.
Nas suas declarações, o DN de Saúde avançou que Vila Nova, Achada Santo António e Achada Grande Frente continuam a ser os bairros com mais casos de infeção, bem como Ponta d’Água, Achada São Filipe, entre outros que já tinham sido noticiados pelo OPAÍS.cv.
A 4 dias de se concluir a segunda prorrogação do estado de emergência, que abrange as ilhas de Santiago e Boa Vista, ainda paira no ar a incerteza sobre o seu término ou nova prorrogação.
Sabe-se, no entanto, que o Chefe de Estado, já anunciou para amanhã, terça-feira, 12, novo encontro com o Governo e autoridades sanitárias para uma avaliação “mais minuciosa” da situação de execução do estado de emergência naquelas duas ilhas.
Artur Correia que não quis opinar sobre essa matéria, avançou, contudo, que a Covid-19 não vai desaparecer com o fim do confinamento. “Temos de estar cientes que pode surgir casos nas outras ilhas, mas vamos fazer todo o possível para que isso não venha a acontecer”, disse.
Cabo Verde passa a contar com um total de 260 casos acumulados, distribuídos pelas ilhas de Santiago, 201, Boa Vista, 56, e São Vicente, 3, que entretanto não conta com nenhum caso ativo. Há, ainda, dois óbitos e 58 recuperados.