Encontro de dois dias vai permitir “Um olhar a partir de Cabo Verde”, na perspetiva de várias autoridades e personalidades, nomeadamente, intelectuais, académicos, políticos e especialistas de renome internacional
A Ilha do Sal sedeia, nos dias 8 e 9 de abril, a conferência internacional sobre “Liberdade, Democracia e Boa Governança”, oportunidade para “Um olhar a partir de Cabo Verde”, na perspetiva de várias autoridades e personalidades, nomeadamente, intelectuais, académicos, políticos e especialistas de renome internacional.
Um dos oradores, via vídeo, é o Presidente da Ucrânia, que vai intervir no momento denominado “Comunicações: Fazendo a Democracia Funcionar”. Volodymyr Zelensky, dividirá o momento com António Costa (Portugal) e Patrice Trovoada (São Tomé e Príncipe), estes dois, com presença confirmada.
O primeiro painel desta conferência versará Democracia e Estado de Direito, levando ao Sal, o Vice-Ministro para Assuntos Multilaterais e Globais da Correia do Sul, Ki-Hwan KWEON, o Secretário-Geral do Instituto Internacional para a Democracia e Assistência Eleitoral, Kevin Casas-Zamora e o Diretor Regional para a África Central e Ocidental no National Democratique Instituto, Christopher Fomunyoh.
Um segundo painel abordará “Democracia e Liberdades Religiosa”, tendo como oradores, o Capelão, Pastor BIAUD GAHA, Rose Aline Claire, o Cientista Político e Professor de Gestão Pública da Fundação Getúlio Vargas, Cláudio Gonçalves Couto, e o Bispo de Mindelo, Cabo Verde, Dom Ildo Fortes.
O segundo dia dos trabalhos vai tratar “Promovendo a Integridade de Informação”, num painel que junta a Politóloga e Professora Universitária, Sarah Boukry (Marrocos), o Diretor da Organização Europeia de Direito Público, Professor Spyridon Flogaitis, o Ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares da Guiné Bissau, Malal Sané e o antigo Chefe de Estado Jorge Carlos Fonseca.
Os trabalhos ficam concluídos quando se abordar o tema “Promovendo a Boa Governança e a Transparência na Gestão da Divida Pública”, um painel que reúne representantes do Banco Mundial, do BAD, do Banco Europeu de Investimento e do FMI.
Espera-se no final dos dois dias de trabalho, a adoção da Declaração de Cabo Verde, documento que apontará pistas sobre como proteger os direitos humanos, promover as liberdades, fortalecer as democracias e boa Governança em África e no mundo.
Esta conferência é uma iniciativa do Governo de Ulisses Correia e Silva que pontua que a democracia liberal, baseada na soberania popular, na economia de mercado e na proteção dos direitos individuais, ser é vista como a “melhor forma” de Governo para “garantir” liberdade aos cidadãos e aos povos. “Contudo, a democracia enfrenta nos dias de hoje desafios significativos devido a tendências autoritárias e populistas num número crescente de países”.
O Governo sublinha que a proteção da liberdade e da democracia “requer vigilância constante e ação proativa, tanto interna quanto externamente”, daí a importância deste encontro no País.
