Inaugurado sistema de saneamento dos Espargos

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Trata-se de cerca de 27 km de extensão da rede de esgotos que irá beneficiar mais de 17 mil habitantes daquela Cidade, na Ilha do Sal

O Primeiro-Ministro inaugurou, esta terça-feira, 9, a primeira fase do sistema de saneamento de águas residuais, dos Espargos, uma rede que vai beneficiar mais de 17 mil habitantes.

São cerca de 27 quilómetros de extensão de rede, sendo 7,7km de rede primária, 19km de rede secundária e 8,7 de rede terceária de esgotos. Foram instaladas 1.280 caixas de ligação domiciliária, para além da estação de tratamento de águas residuais, com capacidade para 1.000m3 por dia.

Orçada em cerca de 5,400 milhões de Dólares, com financiamento do BADEA e do tesouro, a obra vai ser “muito importante” para a Cidade de Espargos, conforme garantiu o Primeiro-Ministro, que pôs foco na segurança sanitária, mas também na atratividade da Cidade.

Esta é no entender do Presidente Júlio Lopes uma “grande prenda” que a Ilha há muito precisava, e que chegou na “hora certa”.

O saneamento é uma “grande aposta” da Autarquia e do Governo, sublinhou o Autarca que enalteceu a “boa parceria” com o Executivo nacional que permitiu também equacionar o problema da escassez de água na Ilha.

Júlio Lopes instou o Governo a continuar a investir no Sal.

Já para o Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, é necessário continuar a preservar o ambiente. Com o sistema de saneamento a funcionar e com o tratamento das águas residuais, a Ilha está a dar mais um passo na boa relação com o ambiente.

O Ministro considerou que o mundo hoje, mais do que nunca, precisa de maior segurança sanitária, sublinhando que é esse o trabalho que o Governo está a fazer.

Este projeto vai permitir reciclar água para uso em “outros setores”, indicou Silva, observado que não são apenas infraestruturas, mas enfatizando que este projeto vai servir também a saúde.

Com este projeto, a Ilha do Sal fica “mais apta” para o desenvolvimento do turismo, enfatizou ainda o Ministro, para quem este projeto é igualmente um “passo importante” em matéria de resiliência ambiental.