Trata-se de um evento de “mega pintura”, com dança, atividades lúdicas e pedagógicas, que reuniu para além, das crianças e jovens com necessidades especiais, governantes, artistas, políticos e confissões religiosas
Sob o Lema “Cuidar é uma arte, fazer feliz faz parte”, o Centro de Intervenção Precoce e Reabilitação — Crescer Especial, em parceria com a Associação das Famílias e Amigos de Crianças com Paralisia Cerebral, ACARINHAR, realizou, este sábado, 2, um encontro de inclusão social pela arte dedicado aos jovens e crianças com necessidades especiais, principalmente as com paralisia cerebral.
Trata-se de um evento de “mega pintura”, com dança, atividades lúdicas e pedagógicas, que reuniu para além, das crianças e jovens com necessidades especiais, governantes, artistas, políticos e confissões religiosas.
Com este evento as referidas associações querem partilhar com os demais, as potencialidades os desafios que se colocam em cuidar e trabalhar as crianças e jovens com deficiência utilizando a arte, explica o responsável do ACARINHAR, Teresa Mascarenhas.
“Queremos mostrar que as crianças têm dificuldade na aprendizagem, têm dificuldade em frequentar a escola, mas através da arte é possível expressar o que vem da alma”, avançou.
A atividade está enquadrada na Bolsa de Acesso à Cultura, um programa do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, que beneficia as pessoas com menos rendimento, incluindo as com necessidades especiais ou aptidões especiais, para o ensino e para a inclusão a partir de arte, conforme avança o Ministro Abraão Vicente.
“A bolsa, orçada em 10 mil contos, financia mais de 2000 crianças em todo o território nacional, com um impacto positivo na vida dessas crianças”, diz o governante que explica que este montante é insuficiente para esta ação e pede a colaboração das grandes empresas e instituições.
“Estamos agora a mobilizar verbas dentro do Orçamento do Estado e junto dos parceiros, mas não tem sido fácil, porque grande parte das instituições querem ganhos imediatos, querem festas, festivais com grandes artistas”, avançou, lamentando “muitas destas (empresas) não têm sensibilidade”, por isso considerar ser “preciso ver a camada mais vulnerável”.