INMG considera não haver razões para greve

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Posição do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, INMG, foi hoje manifestada, pela Presidente do Instituto que garante que o novo PCCS está em elaboração

A Presidente do INMG, Maria da Cruz Soares lembra que há todo um trabalho que vem sendo feito no sentido de melhorar as condições dos trabalhadores do INMG, e relembra, por exemplo, que está em curso a elaboração de um novo PCCS, pelo que, em seu entender, não havia razões para uma greve, tal como anunciado pelo Sindicato.

“O processo de elaboração participado do PCCS está em curso e vai ser aprovado pelo Governo para depois ser aplicado” assegurou a Presidente do INMG, observando que esta é uma “condição essencial” para que se possa garantir aos trabalhadores a progressão na carreira, pelo que segundo observou “é completamente desnecessário” reivindicar este quesito, com recurso à greve.

Quanto ao prémio de produtividade, a Presidente do INMG lembra não ser um direito adquirido, e adverte que o Instituto “não reúne” disponibilidade financeira para o atribuir. Ademais, acrescentou, há necessidades mais urgentes, nomeadamente, ao nível das instalações técnicas, bem como necessidade de aquisição de equipamentos e capacitação técnica dos colaboradores.

“Conforme a legislação vigente, o prémio de produtividade não pode constituir um direito adquirido, pelo que (…) não faz sentido”, a sua reivindicação.

A greve que devia iniciar hoje e prolongar-se até amanhã, foi entretanto suspensa pelo Sindicato representativo. O Governo avançou com uma requisição civil, de modo a permitir a prestação de serviços meteorológicos no País, especialmente para a navegação aérea e para a conetividade entre as ilhas e o mundo.