Circulação interna e fronteiras no espaço Schengen já é permitida a partir desta quarta-feira, 3
Numa altura em que o País tem ativo cerca de 40 mil casos de Covid-19, um total acumulado de cerca de 234 mil infeções, o registo de mais de 33 mil óbitos e mais de 160 mil recuperados, a Itália anuncia a abertura a retoma da livre circulação entre as suas regiões e abre as fronteiras com o resto da União Europeia. Isto ocorre cerca de três meses após o encerramento devido à pandemia do Covid-19.
Apesar desta medida, as autoridades Italianas advertem que o vírus “ainda vive” e que todas as cautelas são necessárias. Cada região do País pode escolher e impor medidas que entender melhor para detetar potencias infetados.
A decisão de permitir a livre circulação não foi pacífica, com algumas regiões a temerem a mobilidade do vírus.
Na Região de Lazio, cuja Capital é Roma, o Presidente assinou uma portaria que impõe controlo e medição da temperatura de todos os passageiros que chegam à região de comboio, avião ou barco, e ficou claro que quem exceder a temperatura de 37,5 graus será isolado e submetido a um teste rápido para o coronavírus.
Na Sardenha, o Governo local adianta que será necessário ter um registo para entrar na Ilha e preencher um questionário sobre a previsão de movimentação interna.
Na Campânia, cuja Capital é Nápoles, todos os viajantes que chegam a estações de comboio a partir de outras regiões ou ao aeroporto devem passar por uma medição da temperatura corporal e, no caso de apresentarem um valor igual ou superior a 37,5 graus, permitir que lhes seja feito um teste rápido à Covid-19.
Várias outras regiões adotaram idênticas medidas.
O primeiro dia de reabertura das fronteiras sem necessidade de quarentena para os cidadãos dos países do espaço Schengen também significou um reforço da vigilância nos aeroportos do País, como em Fiumicino, Roma.
Para esta quarta-feira, estão agendados 100 voos, dos quais cerca de 60 são rotas nacionais e, destas, 20 dirigem-se para o norte da Itália.
Com Agência Lusa