Itália junta-se a apelos internacionais para fim da violência em Jerusalém

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A Itália condenou “firmemente” o lançamento de ‘rockets’ a partir de Gaza para o território de Israel, sustentando que os mesmos não são justificáveis em nenhuma circunstância

A Itália manifestou hoje a sua preocupação perante a recente “escalada de ataques” em Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza, juntando-se aos apelos internacionais, nomeadamente Europeus, para o fim imediato da violência e para a proteção de civis
“A Itália condena firmemente o lançamento de ‘rockets’ a partir de Gaza para o território de Israel e sustenta que não são justificáveis em nenhuma circunstância”, declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros Italiano num comunicado. “Apelamos a todas as partes para que adotem imediatamente medidas para a diminuição da escalada e que deem provas da sua responsabilidade. É prioritário evitar mais vítimas civis”, prosseguiu a mesma nota da diplomacia Italiana.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros Italiano frisou ainda que “a violência, a provocação e o incitamento ao ódio devem acabar” e que “o ‘status quo’ dos lugares sagrados deve ser respeitado”.

A posição de Roma surge um dia depois do Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, ter pedido o fim imediato da violência em Jerusalém e de ter considerado que os ataques contra civis são “inaceitáveis”. No sábado, a UE já tinha pedido às autoridades Israelitas para agirem “com urgência” de forma a diminuir as tensões em Jerusalém.

A tensão em Jerusalém Oriental, a zona Palestiniana da cidade ocupada e anexada por Israel, tem aumentado nas últimas semanas e os confrontos na Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha e sagrada para muçulmanos e judeus, entre Palestinianos e polícia Israelita causaram centenas de feridos nos últimos dias.

Ontem, segunda-feira, a violência aumentou com o lançamento de ‘rockets’ da Faixa de Gaza contra Israel e ataques aéreos Israelitas contra este território Palestiniano, matando 26 Palestinianos, incluíndo nove crianças e uma mulher.